O presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, ganhou uma fábrica de chinelos. A inauguração foi realizada nesta sexta-feira, 22, pela direção do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). A fábrica é parte do Projeto intitulado “Sandálias da Esperança”, resultado de uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Estado do Acre, Secretaria Nacional de Políticas Penais e o Instituto de Administração Penitenciária do Acre, com um investimento de R$ 300 mil oriundos do Orçamento Geral da União.
A fábrica conta com 9 máquinas e cada uma tem capacidade de fabricar 20 chinelos por hora. O par do calçado será vendido por R$ 20 e o dinheiro será utilizado para custear a matéria-prima para continuar com o projeto. 14 detentos foram capacitados para trabalhar com a fabricação dos calçados. Vão ter remissão na pena que têm a cumprir. A cada 3 dias de serviço, reduzirão 1 na pena.
“Capacitamos 14 apenados para atuar com a fabricação dos chinelos, mas podemos aumentar esse número desde que passem pela equipe de segurança”, citou o presidente do Iapen, Marcos Franck.
O detento Luís agradeceu pela oportunidade. “A gente vê essa oportunidade como uma forma de esperança, não só para mim, mas para todos os envolvidos que estão participando dessa capacitação e desse projeto. O trabalho nos ajuda a ver a vida de forma diferente. Entramos de um jeito e agora podemos sair com a cabeça focada em realmente ter uma vida melhor, só não para nós mesmos, mas para toda a nossa família”, ressaltou.
O diretor de reintegração social do IAPEN, André Vinícius, pontuou que o projeto tem como intuito, além de profissionalizar os apenados, que o produto garanta rendimento financeiro para a instituição. “O material produzido vai ser comercializado por R$ 20 para que esse recurso seja comprado em insumos para que venha dar mais produções para eles, para a fábrica. Temos proporcionado oficinas de trabalho e a intenção, além deles cumprirem a pena, é serem reeducandos, realmente, aprender algo novo aqui, que servirá lá fora para eles”, relata.
O Juiz de Direito Elielton Zanolli Armondes, destaca que o projeto contribui para a ressocialização dos detentos. “Para que a própria palavra reeducando faça sentido, não se trate apenas de um apenado, mas que esteja aprendendo uma função seja para exerce-lá fora ou para criar uma consciência do trabalho”.
Esta já é a segunda fábrica de chinelos instalada em espaço prisional no Acre. A primeira foi instalada no dia 11 de novembro em Senador Guiomard e a próxima será na capital Rio Branco.
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