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“Café do Acre tem alto potencial no cenário internacional”, diz degustador

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Tássio Souza é do Espírito Santo e é o tipo de profissional que se pode dizer que entende muito de café. É produtor, pesquisador de melhoramento genético do grão, degustador e classificador profissional.


O profissional esteve no estande do Acre na Semana Internacional de Café (SIC), em Belo Horizonte, e provou do café cultivado em solo acreano. Com a experiência de quem roda o país inteiro avaliando cafés, Tássio avalia a bebida do Acre, e diz que a qualidade é resultado do ambiente que o solo e clima do Estado proporcionam.


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“Tive a experiência de ir ao Acre, provar os cafés de diferentes regiões e participar também da questão da torra do café. Poder torrar um café do Acre, para mim, foi uma experiência incrível, onde eu pude entender que a qualidade está baseada em sementes com um nível altíssimo de doçura, com muita complexidade aromática. Eu acho que o ambiente ao qual o café lá é produzido, traz um diferencial, ele empodera a bebida e proporciona toda essa complexidade que resulta em um café especial e que tem um potencial altíssimo no cenário internacional”, diz.



Tassio explica como é feito o processo de degustação, tão importante para determinar a qualidade de um café. “A análise sensorial leva em conta a doçura e a acidez. Esses dois atributos respondem por todas as percepções do café na nossa língua, como a finalização, a estrutura do café de forma geral, a sensação tátil, que é o peso do café na língua. Então quanto mais doce tem um café, explicando que não é o doce do açúcar, mas sim da própria fruta, melhor é a nota dele, porque fica mais harmônico, mais denso, e vai deixar a bebida mais equilibrada”, conta.


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