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Governo aguarda oficialização da morte de Flaviano para iniciar protocolo fúnebre

Por
Whidy Melo

O Governo do Acre aguarda a divulgação do boletim médico confirmando a morte do ex-governador e ex-deputado federal Flaviano Melo, que morreu nesta quarta-feira (20) em São Paulo após complicações de uma pneumonia, para decretar luto oficial e iniciar o protocolo de honras fúnebres.


De acordo com o apurado pelo ac24horas, serão hasteadas a meio mastro pela Casa Civil do Governo as bandeiras localizadas na Gameleira, da Casa Civil, e do Palácio Rio Branco. Nas demais instituições, autarquias e secretarias, a honraria deve ficar sob responsabilidade da própria diretoria ou secretaria, respectivamente.


O luto oficial é a externação do sentimento de pesar ou dor pela morte de alguém, proposto por uma autoridade legalmente constituída. A duração do período de luto estadual e municipal, depende do disposto na respectiva legislação, mas no dia 14 de julho, quando morreu o ex-governador Romildo Magalhães, o Governo do Acre decretou luto oficial de três dias. O protocolo estabelece que as bandeiras sejam postas a meio mastro no primeiro dia de luto e suba gradativamente nos dois dias seguintes, até que no terceiro dia esteja ao topo.


Internado desde 6 de novembro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, Flaviano enfrentava complicações decorrentes de uma pneumonia severa, que voltou a se manifestar após não ser completamente controlada. Além da infecção, o político foi submetido a um cateterismo durante o tratamento. Apesar dos esforços médicos, Flaviano não conseguiu resistir à doença.


Flaviano, que nasceu em Rio Branco no dia 17 de novembro de 1949, era engenheiro civil e político filiado ao MDB. Ao longo de sua trajetória, ocupou cargos importantes como prefeito de Rio Branco (em dois mandatos), governador do estado do Acre e deputado federal de 2007 a 2023. Formado em Engenharia Civil pelas instituições UGB e Universidade do Estado da Guanabara, atuou na construção da Ponte Rio-Niterói e na Construtora Mendes Júnior antes de ingressar na vida pública.


Iniciou sua carreira política em 1969, ainda filiado ao MDB, e consolidou sua trajetória no PMDB a partir de 1980. Foi nomeado prefeito de Rio Branco em 1983, sucedendo Nabor Júnior como governador em 1986, após vencer as eleições daquele ano. Também foi eleito senador em 1990 e disputou, sem sucesso, novas eleições para o governo do estado em 1994 e 2002.


Flaviano retornou à prefeitura de Rio Branco em 2000, eleito em primeiro turno, mas renunciou em 2002 para disputar o governo estadual. Eleito deputado federal em 2006, foi reeleito em 2010, 2014 e 2018.


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