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Palmas para Xi Jinping

O grupo de empresários acreanos em Lima, na inauguração do megaporto de Chancay, ontem, 16, não morre de amor pelo presidente da China Xi Jinping, mas, pelo viés econômico potencializado a partir do empreendimento que se torna na rota direta e mais rápida para a Ásia.


Diplomacia
A diplomacia é um jogo de aparências. Ao mesmo tempo em que batem palmas, empresários do setor produtivo do Acre seguem frustrados com as promessas não cumpridas pelo presidente Lula no fortalecimento da Rota Quadrante Rondon.


Vontade política
Em 2016, quando começou a construção do porto, já se debatia a fragilidade do setor alfandegário entre Assis Brasil e Iñapari. 8 anos depois, o Acre assiste a evolução comercial entre a China e o Peru, com uma brecha pendente em suas fronteiras capaz de inviabilizar que o estado se transforme em um centro de exportação e importação de mercadorias a partir de Chancay.



A carroça na frente
Não saiu da ‘boa intenção’ a viabilidade de voos entre o Peru e o Acre. O representante da Vinci Airports, Marcus Campos, teria ficado irritado com a estratégia usada pelas autoridades peruanas para liberação das rotas. “Colocaram a carroça na frente dos bois”, disse um especialista afirmando que a palavra final é de Campos, que foi “o último a ser procurado”, tascou.


Uma conta fácil
O Porto de Chancay no Peru só vai ser benéfico para o Acre se o Estado se preparar de forma organizada, planejada, em um esforço conjunto entre governos e iniciativa privada. Lembro da ponte sobre o Rio Madeira, onde se falava que o frete para o Acre diminuiria 20% o valor dos produtos. O efeito foi o contrário e tudo aumentou. A coluna não é São Tomé, mas, mesmo torcendo muito a favor, quer ver para crer.


A culpa é do mordomo
A prefeita do município de Tarauacá, Maria Lucinéia, colocou, literalmente, culpa no mordomo, por não iniciar o processo de transição com a equipe do prefeito eleito, Rodrigo Damasceno. Usou como desculpa o luto pela morte do vereador Chagas Batista. Como ele não pode mais se defender, essa é mais uma para entrar nos mistérios profetizados pela prefeita protestante.


Ainda na idade da pedra!
Após a aprovação pela Câmara Municipal do projeto de lei que proíbe a participação de crianças em eventos LGBTQIA+ na capital, o vereador João Marcos afirmou que pretende fiscalizar o cumprimento da lei mesmo após o término de seu mandato.


Moral
Pelas redes sociais os internautas não perdoaram. Para eles, o município perdeu a moral de sancionar qualquer tipo de lei de proteção à criança e ao adolescente, uma vez que não tem sido capaz de monitorar as mídias que vão ao ar no Terminal Urbano de Rio Branco.


Ele é rápido!
O prefeito da capital, Tião Bocalom, que até aqui não tinha colocado os pés no calado da baía de Chancay, em Lima, na primeira visita feita ao megaporto passou a profetizar a obra como redenção à economia do Acre. Será que já é discurso de pré-candidato ao Palácio Rio Branco?


PET Economia
O Programa de Educação Tutorial da Faculdade de Economia da Ufac constata que o comércio da carne bovina na Capital exige pesquisa por parte do consumidor. Com um detalhe já adiantado pela coluna: o mês de novembro “ainda continuou com tendência de alta”.


Sem mosaicos
A reforma do estádio Arena da Floresta modificou as cores das cadeiras e eliminou os desenhos de mosaicos gigantes criados, a pedido do ex-governador Binho Marques, pelo artista plástico Babi França. O tom da reforma é o verde usado no marketing da gestão Cameli.


Festa na geral
Dois dias após a inauguração da revitalização do Arena da Floresta, o gramado do estádio vai ser testado com o evento “Amigos contra a Fome”, que promete trazer artistas influencers que vão fazer parte da festa com o MC Daniel, além de jogadores como Amaral, Marcelinho Carioca, Denilson, Chulapa, Edilson Capetinha e companhia.


Destaque
A startup Wood Chat foi destaque na imprensa europeia. Méritos para a equipe liderada pela empresária Fernanda Onofre. A empresa do Acre ajuda a solucionar problemas cruciais na Amazônia com a identificação de tipos de madeira. Em tempos de discurso forte por sustentabilidade, o empreendedorismo ganha mercado internacional.


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