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Com movimentação no solo, passarela Joaquim Macedo pode colapsar no Novo Mercado Velho

Foto: Whidy Melo/ac24horas
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A passarela Joaquim Macedo, localizada entre o primeiro e o segundo distrito em Rio Branco, símbolo das transformações urbanas e inaugurada em 2006 para homenagear o ex-governador do Acre, Joaquim Falcão Macedo, que governou no período de 1970 a 1983, pode ter um fim trágico em tempo inestimável, por causa da erosão que avança sobre sua cabeceira e parte do Novo Mercado Velho.


De acordo com a Defesa Civil Municipal, desde o dia 7 de novembro a situação de um afastamento em uma das hastes da passarela tem sido acompanhada (veja foto abaixo), ao passo que a erosão na base da estrutura é agravada pelas chuvas que tem ocorrido. “Não só nesta estrutura, mas também em todo-o-terreno, há um risco de colapso, porque estamos vendo uma evolução a cada dia. Tanto é que já fizemos isolamento da passarela também na cabeceira do segundo distrito, para que ninguém passe nela para que não haja o risco de vítimas num colapso mais grave”, disse o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, o tenente-coronel Cláudio Falcão.


Foto: Whidy Melo/ac24horas

Falcão explicou que na distribuição dos recursos, a Defesa Civil Estadual está responsável por gerir eventuais obras de contenção, mas a tendência de subida de nível do Rio Acre, que passa sob a passarela, e o período chuvoso, inviabilizam qualquer tentativa de contenção. “Estamos no início das chuvas, obras estruturantes e principalmente na encosta de um rio são complicadas. O manancial já está chegando a 3 metros e durante todo o período de novembro ele deve chegar aos 4 metros, dezembro vai aumentar bastante. Uma obra iniciada agora pode ser comprometida com a cheia do rio”, afirmou.

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Foto: Defesa Civil

De mãos atadas quanto ações estruturais efetivas, as defesas civis têm monitorado e se preparado para ampliar as medidas de segurança para quem transita por aquela região. Nem a interrupção do trânsito de barcos abaixo da passarela está descartada. “A partir do momento que há um risco maior, interdita-se também qualquer tráfego que tenha de embarcações no rio, de maneira que nós preservemos a vida das pessoas. A Defesa Civil do Estado tem avaliado, monitorado, e nós da Defesa Civil Municipal estamos juntos. A qualquer sinal de um risco maior, as providências serão tomadas”, concluiu o coordenador.


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