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Indígena acreano se apresenta no Grammy Latino com DJ Alok nos EUA

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O músico e líder indígena acreano Mapu Huni Kuin participou, na última quinta-feira (14), da 25ª edição do Grammy Latino, em Miami, nos Estados Unidos. Ele subiu ao palco ao lado do DJ Alok, que concorreu ao prêmio na categoria de Melhor Interpretação de Música Eletrônica Latina com a canção “Pedju Kunumigwe”.


A apresentação destacou o álbum “O Futuro é Ancestral”, lançado em 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas. Embora o prêmio máximo não tenha sido conquistado, o feito foi celebrado como histórico. Segundo o Instituto Alok, essa foi a primeira vez que uma canção indígena brasileira chegou à final da premiação. “O prêmio máximo não veio, mas estamos celebrando muito a indicação dos jurados internacionais do Grammy para que o canto sagrado do povo Nhandewa chegasse à finalíssima. É uma grande vitória”, destacou a instituição em uma publicação oficial.


Mapu Huni Kuin também comemorou o momento em suas redes sociais: “Este é um marco que une todos os povos indígenas e celebra nossa cultura junto à incrível equipe do Alok. Estamos cheios de gratidão e emoção por fazer parte desse momento tão especial.”

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O álbum apresentado no Grammy é o primeiro trabalho autoral de Alok e integra um projeto sociocultural do Instituto Alok. A obra reúne mais de 500 horas de gravações com a participação de pelo menos 60 artistas indígenas de oito etnias, incluindo a Huni Kuin.


Antes do Grammy, em março deste ano, Mapu Huni Kuin e outros artistas indígenas se apresentaram em Los Angeles, fortalecendo a divulgação da cultura indígena brasileira em eventos internacionais.



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