A farmacêutica Artemízia da Silva Araújo, natural de Mâncio Lima, participa em Foz do Iguaçu, no Paraná, do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas, no Rafain Palace Hotel & Convention, que conta com 4 mil farmacêuticos, pesquisadores e estudantes de todas as regiões do Brasil. No evento promovido pelo Conselho Federal de Farmácia, a farmacêutica, que é indígena da etnia Nukini, mostra o trabalho relevante que tem desenvolvido com plantas medicinais na produção de medicamentos e fitocosméticos naturais.
O encontro foi aberto na quarta-feira, 6, e prossegue até esta sexta, 8, e tem como tema “Ciência, Decisão e Tratamento: o Farmacêutico conectando e moldando a Saúde” e reúne mais de 4 mil profissionais e autoridades para debater o impacto do farmacêutico na promoção da saúde e na inovação em tratamentos.
Artemizia mostra no stand os produtos naturais feitos por ela. “Eu fui convidada pelo Conselho Federal de Farmácia para mostrar meus produtos e trazer a ancestralidade indígena. O congresso tem como objetivo mostra as diversas áreas de atuação farmacêutica e o incentivar o empreendedorismo. Este é um marco para minha profissão farmacêutica e para o protagonismo indígena”, contou ela, que faz a junção do seu conhecimento empírico e biomédico na produção dos medicamentos naturais.
Artemizia é a responsável pela Central de Abastecimento Farmacêutico do Distrito Sanitário Especial Indígena – Dsei do Alto Rio Juruá. Ela é a criadora de um projeto pioneiro de manipulação de fitoterápicos a partir de plantas medicinais utilizadas pelos povos indígenas, um trabalho que tem sido referência na promoção da saúde e na valorização das medicinas tradicionais. Seu empenho na valorização da cultura e da medicina indígena fortalece a saúde das comunidades do Alto Juruá, ao mesmo tempo em que evidencia a importância de integrar os saberes tradicionais às práticas farmacêuticas modernas.
“O diferencial desse trabalho é que nós vamos até as aldeias e encontramos as plantas medicinais indígenas e a gente produz fitoterápicos e fitocosméticos com o objetivo de valorizar a medicina tradicional indígena. A gente quer fazer com que os indígenas percam o costume de usar medicamento industrializado, produzam seus próprios fitoterápicos e fitocosméticos e possam resgatar essa medicina”, contou Artemizia, que recebeu este ano a Comenda de Honra ao Mérito Farmacêutico.
O diretor secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia, Gustavo Pires, ressaltou a importância do evento. “O III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas representa um marco para nossa profissão, um espaço para o fortalecimento e a integração dos farmacêuticos de todo o país. O recorde de público que alcançamos demonstra o comprometimento dos profissionais com a atualização e o aprimoramento técnico, além de reforçar a relevância da nossa profissão no sistema de saúde. Este congresso é fundamental para que possamos compartilhar conhecimentos, discutir avanços e, principalmente, reafirmar nosso compromisso com a saúde e o bem-estar da população brasileira”, concluiu.
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