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Jovem faz do Dia de Finados um negócio: “faço letreiro, oro, rezo e até choro”

Por
Saimo Martins

Em meio às homenagens do Dia de Finados, neste sábado, 02, Tamara de Souza, 34, transformou a proximidade com o cemitério em uma oportunidade de renda e acolhimento para familiares que visitam o local na capital acreana.


Moradora de uma casa ao lado do cemitério municipal, ela diz que o trabalho com letreiros, iniciado de maneira improvisada, já virou tradição. “Desde os 14 anos, estou sempre aqui, limpando. Aí comecei a abrir letreiro e deu certo”, revelou.


Foto: Jardy Lopes

No último ano, Tamara faturou cerca de R$ 300 em um único dia com a venda dos letreiros no cemitério. Ela explica que os preços variam entre R$ 15 e R$ 25, de acordo com o conteúdo das mensagens e o tempo gasto para escrevê-las.


“Eu olho o letreiro, rezamos, choramos, abençoamos. Se for crente, a gente ora o Pai Nosso; se for cristã, Ave Maria”, relatou.


No início do Dia de Finados, Tamara já havia vendido quatro letreiros pela manhã e se mantém otimista sobre o faturamento do dia. “Acho que Deus vai me prosperar muito hoje”, afirmou.


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Saimo Martins