No Boa Conversa, jornalistas discutem o “é dando que se recebe” entre Gladson e Aleac

O programa Boa Conversa, transmitido pelo ac24horas nesta sexta-feira, 1 de novembro, colocou em pauta os assuntos mais recentes que envolvem a política acreana. Os jornalistas Marcos Venicios e Luiz Carlos Moreira Jorge destacaram o pedido da aprovação do projeto de lei, por parte do governador Gladson Cameli, que aumenta em 50% o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para o ano de 2025. O projeto havia sido retirado de pauta antes das eleições de 2024.

Para o colunista político Luiz Carlos, o ‘Crica’, a retirada do projeto, pouco antes das eleições, não passou de uma ação eleitoreira. “É aquela famosa oração de São Francisco, é dando que se recebe”. A frase do jornalista faz referência à resposta dos deputados quanto ao pedido de Gladson. Marcos Venicios lembrou que os deputados que participaram do encontro afirmaram que opinião pública iriam “massacrá-los”. Por outro lado, um outro grupo defende que a demanda do Palácio seja atendida desde que o Palácio Rio Branco concorde com o aumento das emendas parlamentares que atualmente cada parlamentar tem direito a R$ 3,2 milhões. A ideia é que existisse um consenso para que esse aumento chegasse até os R$ 4 milhões.

“Gladson não tem que alinhar nada na Aleac, porque 99,99% dos deputados têm cargo de confiança no governo”, disparou Moreira Jorge. A conversa também tratou dos últimos acontecimentos envolvendo o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, e o ainda prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim.

Quanto a Bocalom, a opinião é de que o gestor se trata de um grande elefante numa casa de louças. “Uma grosseria sem tamanho e não causou surpresa, porque esse é o Bocalom que todo mundo conhece. Colocar em cheque a competência dos engenheiros é uma agressão.

Esse é o Bocalom que a gente conhece”, afirmou o colunista após o episódio em que o prefeito criticou, durante a semana acadêmica do curso de Engenharia Civil, na Ufac o trabalho dos profissionais habilitados.

Outro assunto que entrou em pauta foi o ‘silêncio ensurdecedor’ que ainda persiste após Mazinho Serafim perder a prefeitura de Sena Madureira para seu ferrenho adversário, Gerlen Diniz.

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