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Mulher que trabalhou para o MDB em Cruzeiro do Sul cobra pagamento e diz que foi enganada

Por
Sandra Assunção

Em Cruzeiro do Sul, a prestadora de serviços Rose Araújo, que atuou na campanha da candidata a prefeita, Jéssica Sales e da candidata a vereadora Aparecida Martins, do MDB, usou as redes sociais nessa quarta-feira, 30, para denunciar o não pagamento pelo trabalho realizado durante as eleições.


Segundo Rose, o pagamento final, de apenas R$ 500, ficou muito aquém do que havia sido tratado no início da campanha de 45 dias. Em uma transmissão ao vivo no Instagram, ela relatou chorando, em alguns momentos, a frustração e indignação pela falta de pagamento combinado e não pago.


De acordo com a mulher, a parte administrativa da campanha de Jéssica estava sob a responsabilidade do pai da candidata, Vagner Sales, e do irmão, Fagner, que não honraram os acertos feitos com ela e várias outras pessoas.


Além do suposto calote, Rose Araújo reclama da arrogância com que os Sales, segundo ela, tratam seus empregados e servidores.


“Essas pessoas perdem eleição porque acham que pessoas como nós são descartáveis. É por isso que perdem eleição. Pela arrogância”.


Rose atribui a derrota de Jéssica à arrogância com que os dirigentes da campanha, da própria família Sales, tratam aqueles que os servem.


“Sinto muito, Jéssica. Eu sinto muito por você, por ter um irmão e um pai tão arrogante, que faz você perder campanha, faz você perder voto pela forma de ajudar as pessoas. A arrogância faz você perder lealdade. Sinto muito, de verdade, por você”.


Rose ainda destaca: “a gente semeia, amanhã a gente colhe. Lembre-se disso, seu Vagner Sales, vocês não são donos de Cruzeiro do Sul, não. Cruzeiro do Sul não foi construída só por vocês, não. Tem várias famílias aqui que têm história, que construíram essa cidade. Vou meter processo e não tenho medo de ninguém porque tenho como provar tudo que estou dizendo. Não é vingança. É justiça“, contou ela chorando.


O relato de Rose reafirma o que diversos ‘campanheiros’ – como eram chamados os servidores temporários de campanha – já haviam relatado às vésperas da eleição: um calote nos valores combinados pela coordenação de campanha de Jéssica Sales. À época, a mãe de Jéssica, deputada estadual Antônia Sales, disse que as pessoas assinaram contrato como voluntários e que os R$ 500 seriam uma ajuda de custo. “Está tudo registrado no TRE”, disse a parlamentar.


Veja o vídeo:


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Sandra Assunção

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