Com a aproximação dos debates acerca da Lei Orcamentária Anual para 2025, que devem ocorrer na Assembleia Legislativa nos próximos meses, o governador Gladson Cameli reuniu a sua base de apoio na casa na sede da Secretaria de Governo (Segov) nesta quarta-feira, 30, para colocar um assunto incomodo na mesa. O pedido da aprovação do projeto de lei que aumenta em 50% o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para o ano de 2025 que havia sido retirado de pauta antes das eleições de 2024.
O reajuste da alíquota de 2% para 3% em veículos terrestres de passeio, utilitário, jipes, picapes, caminhonetes com cabine, fechada ou dupla veículos aquáticos, aéreos e demais veículos caiu como uma bomba para a base que se confiava numa informação que a proposta não retornava mais para a Assembleia Legislativa.
A reportagem apurou que caso seja aprovada o aumento do IPVA, o Estado teria uma arrecadação extra de R$ 60 milhões.
Deputados que participaram do encontro afirmaram que opinião pública iriam “massacrá-los”. Por outro lado, um outro grupo defende que a demanda do Palácio seja atendida desde que o Palácio Rio Branco concorde com o aumento das emendas parlamentares que atualmente cada parlamentar tem direito a R$ 3,2 milhões. A ideia é que existisse um consenso para que esse aumento chegasse até os R$ 4 milhões.
O ac24horas apurou que os deputados reclamaram para Gladson que o governo tem baixa execução dessas emendas e que isso prejudica o trabalho parlamentar em suas bases eleitorais. O governador se comprometeu a tentar resolver a questão da execução, mas apelou pedindo que o Estado não tem condições de repactuar um novo valor de emenda.
Apesar do encontro, nada saiu definido da reunião que contou com secretários de Estado como testemunha. O governador ainda registrou encontro nas redes sociais com a foto da reunião. “Bom dia, meus amigos! Registro aqui a conversa boa que tivemos hoje com os deputados estaduais da nossa base de apoio do governo. Gratidão a todos pela parceria e trabalho em prol do povo acreano”, pontuou.