Aos 17 anos, Ewelly Lira, aluna do Colégio Militar Tiradentes em Rio Branco, Acre, conquistou recentemente uma vaga no curso de medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) com uma bolsa integral. A jovem acreana conquistou o terceiro lugar no processo seletivo para o curso, um dos mais concorridos do país.
Ewelly estudou em escolas públicas durante toda sua vida e, desde o ensino fundamental, foi aluna do Colégio Militar Tiradentes. A instituição, administrada pela Polícia Militar do Acre (PMAC) e em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), é conhecida pela forte disciplina e compromisso educacional. Foi nesse ambiente que Ewelly desenvolveu a autodisciplina e a determinação que a levaram a intensificar os estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e simulados, rotinas que mantinha mesmo após o horário escolar.
Inicialmente, o sonho de Ewelly era estudar Direito, influenciada pela profissão do pai, servidor do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). No entanto, ao longo dos anos, esse desejo mudou para medicina, após vivências escolares e reflexões sobre o futuro. “Sempre pensei em estudar como uma pessoa que sonha com medicina, porque, sendo um curso concorrido, eu imaginava que, estudando para ele, estaria preparada para qualquer outro”, explica.
A jovem compartilha que foi inspirada por histórias de médicos que conheceu e pela pesquisa sobre a área médica, que consolidou sua decisão de seguir na profissão. “Minha área é essa: cuidar das pessoas”, afirma. Uma peça de teatro na escola, onde interpretou uma advogada, também foi crucial para Ewelly perceber que Direito “não era sua praia” e que o caminho que realmente desejava seguir era a medicina.
Antes de conquistar a vaga na PUC-PR, Ewelly foi contemplada com uma bolsa de 50% para cursar medicina em uma universidade particular do Acre pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). No entanto, a bolsa parcial representava uma barreira para a realização completa de seu sonho, até que sua dedicação aos estudos lhe rendeu o terceiro lugar e a bolsa integral na universidade paranaense.
Ao receber a notícia, Ewelly não conteve as lágrimas. “Chorei muito, mas de alegria. Eu achava que não era capaz, mas quando me desafiei, pensava que não poderia não passar. Meus pais vibraram muito também, e eu ainda estou em êxtase”, revela. Durante a pandemia, com o apoio financeiro do pai, ela complementou os estudos com um cursinho online e aprendeu a estudar sozinha, atribuindo sua vitória à disciplina e ao compromisso que aprendeu na escola.
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