O deputado Coronel Ulysses (União–AC) apresentou na quarta-feira (23) à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, da qual é vice-presidente, uma Moção de Louvor à Polícia Militar do Acre pela atuação de seus policiais durante assalto, com reféns, na zona rural do município de Plácido de Castro (a 95 km de Rio Branco, a capital do Acre).
Na terça-feira, 22, cinco bandidos fizeram uma família refém durante assalto em uma fazenda no município. Homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) faziam patrulhamento rural na região, se depararam com um veículo suspeito, e o abordaram. Durante a abordagem, os assaltantes reagiram, disparando contra os policiais. Durante o confronto, 3 foram mortos e um outro morreu após não resistir aos ferimentos ao tentar fugir. A ação contou com a participação da Polícia Civil. Na ação, policiais do Bope apreenderam 4 armas de fogo, celulares e uma caminhonete roubada da família vítima dos assaltantes.
“Eles [os policiais], fizeram o que é certo: defender a sociedade, as famílias, as pessoas de bem. Por isso, apresentei na Câmara uma Moção de Louvor para elogiar essa ação honrosa, corajosa dos policiais”, disse Ulysses, lembrando que, durante 30 anos, agiu diretamente no combate ao crime e às facções criminosas. “Já estive desse lado aí (no enfrentamento aos criminosos), agora, na Câmara, vou continuar trabalhando para endurecer as leis e fortalecer, cada vez mais, o combate ao crime organizado”, acrescentou Ulysses.
A área onde ocorreu o assalto e o confronto com os bandidos fica próxima à fronteira com a Bolívia. Naquela região funciona uma base do Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron). O grupo foi criado na gestão do então secretário de Segurança Pública do Acre, Paulo Cézar Rocha dos Santos, em 2019, quando Ulysses era diretor operacional da pasta, para o combate aos crimes transfronteiriços (tráficos de drogas, de armas, contrabando, roubo de veículos, dentre outros crimes).
A criação do Gefron se deu em face da insipiente atuação da União no combate aos crimes transfronteiriços na fronteira com a Bolívia, área de atuação do narcotráfico, e onde é comum o roubo de veículos (do lado brasileiro), como ocorreu na zona rural de Plácido de Castro. Os veículos roubados em território brasileiro, em especial, na região do Baixo Acre, tem como destino a Bolívia, onde, comumente, são trocados por cocaína. A Bolívia é um dos principais produtores de cocaína da região.
O sistema integrado de segurança pública do Acre possui sistema eletrônico de vigilância das rodovias, núcleos integrados de inteligência e posto de fiscalização fixo em via de acesso à Bolívia, bem como, da forte e incansável atuação da Polícia Militar no patrulhamento rural. Graças a isso, as forças de segurança do Acre têm logrado êxito no combate aos crimes transfronteiriços.
Ulysses destina R$ 1,2 para ampliar postos fiscalização do Gefron no Acre
Ciente da importância dessas unidades, o deputado Coronel Ulysses trabalha, em Brasília, para dotar os órgãos de segurança pública do Acre de equipamentos e tecnologias modernas tornar ainda mais eficientes a atuação das forças policiais no enfrentamento da criminalidade.
Este ano, Ulysses destinou R$ 1,2 milhão, por meio de emenda no Programa Calha Norte, para a implantação de postos de fiscalização do Grupo Especial de Enfrentamento a Crimes Transfronteiriços – um em Capixaba e outro Plácido de Castro. As duas cidades ficam localizadas próximas à fronteira com a Bolívia, um dos grandes produtores de cocaína da América do Sul. A área rural de Plácido de Castro e Capixaba é utilizada como rota de passagem do tráfico de drogas e de produtos oriundos de contrabando, tráfico de armas e roubo de carros, por exemplo.
“Como o governo federal é omisso, não combate a criminalidade na fronteira, uma atribuição constitucional (prevista no art. 144, da Constituição) sua, nosso mandato está trabalhando para reforçar o combate aos crimes transfronteiriços por meio do Gefron”, explica Ulysses.
Os recursos destinados por Ulysses para equipar as bases do Gefron vão permitir, por exemplo, que esses postos (de Placido de Castro e Capixaba) sejam interligados ao sistema cerco eletrônico, moderna central de videomonitoramento de áreas consideradas críticas em termos de criminalidade. A exemplo do Gefron, o cerco eletrônico foi implantado quando os coronéis Paulo Cézar e Ulysses estavam na Secretaria de Segurança Pública do Acre – o primeiro como secretário, e o segundo, diretor operacional da pasta.
Com a atuação do Gefron na região, as forças de segurança do Acre montam barreiras nas vias de acesso, combatendo com mais eficiência os crimes transfronteiriços, principalmente o tráfico de drogas e o roubo de carros. Na região de Plácido de Castro e Capixaba, as polícias do Acre fez, por exemplo, apreensões de veículos roubados em São Paulo que seriam levados para serem trocados por drogas (cocaína, em especial) na Bolívia.
Os postos de fiscalização do Gefron ainda atuam no combate ao contrabando, tráfico de armas e outros crimes que ocorrem na região. “Com a ampliação dos postos, o que se dará com recursos de nossas emendas, o combate ao crime na fronteira será reforçado”, ressalta Ulysses, quando cobra do governo federal uma atuação efetiva e a destinação de recursos para o combate aos crimes transfronteiriços.
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