O vereador de Rio Branco pastor Arnaldo Barros (PODEMOS), autor do PL nº. 27/2024, que autoriza o uso da Bíblia Sagrada como material paradidático nas escolas municipais, foi o único parlamentar presente em sessão nesta quinta-feira (24) da Câmara de Vereadores a votar contra o PL n°. 28/2024, de autoria da vereadora Elzinha Mendonça (PP), que proíbe a nomeação para cargos públicos, administrativos e políticos, de pessoas condenadas por violência doméstica e familiar contra a mulher, bem como por crimes contra a dignidade sexual, no município de Rio Branco.
Saiba mais: Câmara aprova lei que proíbe nomeação de condenados por crimes sexuais e violência doméstica
Na abertura do microfone, em plenário, para a declaração do voto, o pastor Arnaldo disse que o projeto é “importante, mas preocupante”, podendo trazer consequências negativas e desgaste às vítimas de “armações”. “Eu quero dizer que é importante esse projeto, mas pelo meu… no mesmo momento, senhor presidente, senhores pares, ele é um projeto preocupante. Por quê? Porque diante de fatos, isso têm que ser apurado, também traz uma consequência grande, as armações. As armações é perigosa [sic]. Às vezes, sem prova, os danos vêm através dos meios de comunicação, traz desgaste grande para aquele que está sendo julgado ou caluniado. Então é preocupante o projeto. Voto não ao projeto”, afirmou.
Em seguida, Elzinha ponderou que o projeto proíbe a nomeação de pessoas condenadas, e não em processo de investigação. “O vereador Arnaldo Barros vota não”, respondeu o pastor.
Todos os demais vereadores presentes na sessão votaram sim e o projeto segue para a sanção do prefeito Tião Bocalom.
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