O PRESIDENTE do MDB, Flaviano Melo, comunicou ao partido que, ao encerrar o seu mandato no próximo ano, não continuará no comando da sigla. Acha que já deu toda contribuição que podia para o partido. Um nome que surge entre os cabeças brancas do MDB para presidir o “glorioso” a partir do próximo ano, é o do vice-presidente, o deputado Tanízio de Sá (MDB). Já houve uma conversa entre Flaviano e Tanízio, neste sentido. O provável futuro presidente do MDB, já se posicionou contra uma nova aliança com os partidos de esquerda para a disputa política de 2026. Tem dito que a sua meta é fazer alianças com os partidos do centro, uma boa chapa de candidatos a deputado federal, e a sigla ser protagonista nas discussões com outros partidos sobre as disputas para senador, governador e vice-governador. Até o momento não existe um outro nome com mais aceitação que o seu para a presidência do MDB.
TAMANHO POLÍTICO
NÃO é na derrota que se conhece quem é grande ou um anão na política, mas, na vitória. Tripudiar sobre os adversários vencidos, é pequenez. O mundo dá voltas.
NOMES NOVOS
ENTRE os novos candidatos a deputado federal em 2026 estará o deputado Pedro Longo (PDT), um dos melhores parlamentares desta legislatura na ALEAC.
SABE O QUE É SER DERROTADO
NÃO se viu por parte do prefeito Tião Bocalom após a sua vitória, nenhum escárnio sobre o adversário derrotado, o Marcus Alexandre (MDB). Bocalom já sofreu várias derrotas, e sabe que ganhar e perder, é parte do jogo. Ser grande na vitória, é uma virtude.
GANHOU E O JOGO ACABOU
NÃO ACHO a gestão do prefeito Tião Bocalom a última bolacha do pacote; é recheada de promessas não cumpridas, mas o eleitor lhe deu uma vitória retumbante, e isso deve ser respeitado. Ganhou, o jogo acabou.
PAU PARA DAR NUM GATO
O MDB, se tiver visão política de futuro, deve focar em 2026 em montar uma chapa forte a deputado federal. Sem representação federal, o MDB vai continuar no estado sem um pau para dar no gato, como na campanha do Marcus Alexandre para a PMRB.
DELÍRIO POLÍTICO
A MÉDICA Jéssica Sales (MDB) pode ser um bom nome para vice de uma chapa para o governo ou candidata a deputada federal. Querer disputar o Governo ou o Senado em 2026, é delírio político. A campanha majoritária não se toca no romantismo: ou se tem estrutura financeira ou vira delírio. E o MDB não tem cacife financeiro para bancar caras campanhas de governador ou de senador.
NÃO SAIU PEQUENO
O DEPUTADO federal Roberto Duarte (REPUBLICANOS) saiu maior que entrou na campanha: seu partido elegeu dois prefeitos; em Acrelândia e Feijó. Um vereador na capital e vários nos municípios do interior.
OPOSIÇÃO SOLITÁRIA
O VEREADOR eleito André Kamai (PT) deve se preparar para no decorrer da legislatura, ser a única voz solitária da oposição à gestão do Bocalom, na Câmara Municipal de Rio Branco. O poder é afrodisíaco, nem todos costumam resistir ao seu aroma.
FOCAR NOS NÚMEROS
O PREFEITO de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, venceu e se reelegeu por menos de 200 votos, na bacia das almas. Quase metade da população do município disse “não” à sua gestão. É focado nestes números, que deve conduzir o seu novo mandato. Não pode achar que, porque ganhou, não precisa mais de ninguém no seu segundo mandato.
PASSAR O BASTÃO
O PRESIDENTE do MDB, Flaviano Melo, já comunicou ao partido que vai passar o bastão. Foi o condutor de várias vitórias da sigla, se elegendo prefeito, deputado federal, senador e governador. Pendura as chuteiras com um saldo positivo no partido. A hora é de assumirem novas lideranças.
SÓ SE FOR BURRO
CORRENTES do MDB defendem o nome de Marcus Alexandre (MDB), para governador ou a senador, em 2026. Se entrar nessa canoa furada, é burrice. Fez duas roubadas nas últimas eleições: foi vice da chapa do Jorge Viana (PT) – que já entrou derrotada para o governo – e liso, sem estrutura financeira; para prefeito de Rio Branco. É hora de pensar nele. Só disputa o Governo ou Senado, se for muito burro.
O PODER É COMO FUMAÇA
O ERRO de quem ocupa o poder, é pensar que o cargo é eterno. Já vi governadores, prefeitos, deputados, ocupantes de cargos de confiança; que pisavam e eram arrogantes, perder o poder e virar mais um na multidão dos anônimos. O poder é como fumaça, uma hora desaparece.
NÃO DEIXA O PP
A INFORMAÇÃO é de boa fonte. A deputada federal Socorro Neri (PP) não deve deixar o partido, por onde deverá disputar a eleição em 2026, seja para reeleição ou para senadora.
MUITO PRÓXIMA
SEGUNDO a mesma fonte, a deputada federal Socorro Neri (PP) está muito próxima da vice-governadora Mailza Assis e se reaproximou do governador Gladson Cameli. O seu movimento político futuro vai se dar dentro deste grupo.
PARTIDO FORTALECIDO
O SOLIDARIEDADE saiu fortalecido da última eleição municipal. Fez um vereador em Rio Branco e colaborou para eleger vários prefeitos, além de fazer vereadores nos demais municípios. O presidente, deputado Afonso Fernandes, tem agora como meta trabalhar para o partido eleger um deputado federal em 2026.
NINGUÉM METE A COLHER
ESTÁ feia a briga da deputada federal Antônia Lúcia com o seu marido, o deputado federal Silas Câmara; com revelações nada republicanas. É briga para se assistir; disputa política entre marido e mulher, ninguém mete a colher.
NÃO HÁ CONSENSO
PODE acontecer mais na frente, mas não há consenso entre os vereadores eleitos pelo PP, sobre uma candidatura única do partido para presidir a Câmara Municipal de Rio Branco. Os vereadores Samir Bestene (PP) e Elzinha Mendonça (PP), já se apresentaram como candidatos.
FIGURA IMPORTANTE
É NO BASTIDOR da política que muito de uma campanha é resolvido. Quem mais uma vez se mostrou um craque na articulação política; comandando não só a reeleição da vereadora Elzinha Mendonça (PP), mas colaborando com vários outros candidatos a vereadores, foi o secretário de Educação, Aberson Carvalho. É da mais extrema confiança do governador Gladson Cameli; seja como gestor ou articulador político.
PIOR QUE O SONETO
HOUVE sim o fechamento do setor de nefrologia da Fundação Hospitalar, não se esconde o sol com a peneira. E a emenda foi pior que o soneto, ao tirar a presidente Ana Beatriz – que tem um belo currículo profissional na área de saúde – e lhe colocar na pasta do Meio-Ambiente, que nunca foi a sua praia profissional. É como colocar quem não sabe nadar para ser salva-vidas. Coisas da burocracia. Poderiam ter lhe colocado em outra área da saúde, que é o seu campo.
A FORÇA DO CARISMA
O GLADSON CAMELI nunca perdeu uma eleição que disputou: se elegeu a deputado federal, senador, governador e, dificilmente, uma das duas vagas para o Senado em 2026, não ficará com ele. Goste-se ou não dele, mas é um fenômeno político. Incontestável.
ÚNICA CHANCE
HÁ GRUPOS que defendem a candidatura do deputado Nicolau Júnior (PP) ao governo em 2026. Mas para isso ser possível com chance; a vice-governadora Mailza Assis (PP) teria que não assumir o governo com a saída do Gladson para o Senado; o Nicolau assumir por ser o presidente da ALEAC, e disputar o governo no cargo. Mas tudo isso está no campo do “se”, depende de resolver muitas equações e estamos longe de 2026. Tudo o que se falar sobre o assunto, agora, fica no campo das ilações.
FRASE MARCANTE
“Falar é bom e calar é melhor, mas ambos são desagradáveis quando levados ao exagero”. La Fontaine.
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