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Casa Museu em Rio Branco: uma aula sobre a história do Acre

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A Casa Museu em Rio Branco pode ser considerada, atualmente, o principal espaço para se conhecer a rica história do Acre. Criado pelo ex-desembargador do Tribunal de Justiça do Acre, Arquilau de Castro Melo, que coleciona peça há mais de vinte anos, a Casa Museu proporciona um passeio pela formação social do estado. Um dos principais atrativos é viver a experiência de como funciona um defumador para transformar o látex em borracha. O ritual, que fez parte do cotidiano diário de milhares de seringueiros durante décadas, é vivenciado pelos mais jovens.


Foi uma peça de borracha, inclusive, o primeiro objeto de seu museu. Arquilau conta que foi um presente de um seringueiro que pedia para ser aposentado como Soldado da Borracha.


Outro destaque é um mapa do Brasil do ano de 1870, que não constava o Acre, já que a região, onde hoje é o Estado, pertencia à Bolívia.

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Pelo espaço estão peças como lamparinas, armas antigas, caixas registradoras usadas nos comércios e centenas de outros objetos de imenso valor histórico.


No entanto, a peça mais suntuosa e que mais chama atenção é um caminhão da 2ª Guerra Mundial, que veio da Alemanha e foi levado para Cruzeiro do Sul pelos padres do país europeu. Arquilau conta como conseguiu o veículo para expor na Casa Museu. “Os padres levaram para Cruzeiro do Sul e depois foi vendido para um comerciante da cidade. Eu fui lá para fazer uma proposta e recebi como resposta que podia trazer o caminhão. Já são mais de 20 anos que o caminhão está aqui, não há um outro em todo o Brasil nesse bom estado de conservação”, explica.


O videomaker do ac24horas, Kennedy Santos, esteve acompanhando uma turma de jovens estagiários da Defensoria Pública da União que se encantaram com a aula de história do Acre. “É uma experiência muito diferente, é uma verdadeira aula da história acreana. Em um primeiro momento, achei que fosse uma visita comum, mas foi uma experiência completamente diferente”, conta Camila Ferreira, estagiária na DPU.


Ao final da visita, Arquilau expressa, em poucas palavras, o sentimento de quem entende a importância de se preservar a história. “Se a gente não defende a nossa cultura, vamos abraçar a cultura dos outros”.


Assista:

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