O governador Gladson Cameli continua fazendo gestão [ou questão de ser insultado] com a caneta azul. Essa semana exonerou Julie Messias da pasta de meio ambiente e a enfermeira Ana Beatriz, da Fundhacre. Enquanto elas permanecem em silêncio, não se sabe ao certo o que está por trás das mudanças de gestão feitas a partir do Diário Oficial.
Acerto ou erro?
A decisão, única e exclusivamente do governador Gladson Cameli em empoderar o secretário de saúde, Pedro Pascoal, vai lhe causar boas dores de cabeça junto a sua base. Na Assembleia Legislativa do Acre, Pedro, “bom samaritano” tá sendo visto como o queridinho do palácio para construir uma futura carreira política. E é de lá que ecoa gritos de: “E eu???”. Para muitos, Pedro não anda, flutua sobre a sua força.
Asco
É de enojar a boataria e desinformação, propositalmente espalhadas, de que Marcus Alexandre estaria por trás das supostas ameaças de morte ao prefeito Tião Bocalom.
Casa invadida
Na véspera da eleição, o vice-presidente do PP, Lívio Veras, teve a casa invadida. Ele e a esposa ficaram sob a mira de armas. Embora tenham alegado assalto, estranha o fato de, diante de tamanha violência, o casal não ter registrado nenhum boletim de ocorrência.
Muro das lamentações
As autoridades acreanas, não diferente das demais ao nível nacional, ou talvez, até impulsionadas por elas – por aqui tudo se copia – têm usado as redes sociais como verdadeiro “muro das lamentações”. Desabafos, lamúrias, reclamações, frases de efeito, termos sutis ou esculhambações, bem-vindos à era de terapia digital.
Desinformado
Disse o que quis, teve a resposta no mesmo tom. Coube ao Danadão da Casa Civil falar em nome do governo e em resposta aos ataques do presidente da ApexBrasil, chamou o ex-senador Jorge Viana de “desinformado”. Numa boa, esse discurso que “na minha época” tudo funcionava não cola. JV governou o Acre há 17 anos, de lá pra cá muita coisa mudou. E cá pra nós, o que tem a ver mesmo Nefrologia com o comércio exterior?
A grife é de direita
O fenômeno vivido pela esquerda nos anos 80 e 90, onde era moda ser de esquerda, gostar de cinema, do teatro, entrar no fusca do Nilson Mourão e falar no boca de ferro, está sendo vivido pelo que Bolsonaro chama de “onda conservadora”. A grife do momento é o pensamento conservador. Esse foi o recado das urnas. Isso é fato e não fake.
Jesus Cristo é de esquerda
A declaração foi dada pelo presidente Lula, no interior da Bahia. Em seu discurso, ele destacou a figura de Jesus Cristo como um exemplo de defesa dos mais pobres, afirmando que “ninguém foi mais de esquerda que Jesus Cristo”. Com foco em 2026, no mesmo palanque, o presidente criticou Jair Bolsonaro afirmando que o ex-presidente “inventou de ser Evangélico” para ganhar votos. “Ele não acredita em Deus”, tascou Lula.
Trairagem
Um candidato do interior confidenciou que no dia da eleição colocou 2,5 mil pessoas na rua a R$ 100 cada. Este redator não é muito bom de matemática como o professor Bocalom, mas a conta é simples: são R$ 250 mil. Quando as urnas foram abertas, o candidato não teve nem metade desses votos. Conseguiu se eleger, mas reclama até hoje do que chama de “trairagem”.
Atentado a democracia
A lógica de quem compra votos é, no mínimo, vergonhosa. Critica o eleitor de “traíra”, mas esquece que o uso do dinheiro na eleição é um verdadeiro atentado a democracia. Neste caso, vale a velha máxima: “Nós temos os políticos que merecemos”.
Não cola
Elzinha Mendonça pleitear a vaga de presidente da Câmara soa até como piada. Nenhum vereador da base do prefeito vai ser orientado a votar em sua candidatura. Elzinha foi a pedra no sapato de Bocalom durante a primeira gestão e isso, na política, não é esquecido.
Adote uma blusa
“Alguém” arrematou a blusa do prefeito Mazinho Serafim em Sena Madureira por R$ 2 mil. O nome do fã corre em segredo de Justiça. Mas, o que vale é a boa intenção. O lado bom da brincadeira é que o dinheiro foi doado para a compra de presentes de Natal para os alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
Aposta de barranco
Mazinho não deu a mesma publicidade ao resultado da aposta feita com o deputado Tanizio Sá que prometia movimentar R$ 75 mil. Pelo visto, alguém esqueceu de arrancar o fio do bigode e colocar como garantia. Ou será que ambos desistiram com medo do Leão (IR)?