Uma dependente química, identificada apenas como Maria, foi brutalmente agredida a golpes de ripa e ferida com terçado após ser submetida a uma disciplina imposta por uma organização criminosa e morreu na noite desse domingo, 13, em uma área de mata localizada na rua Geraldo Leita, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.
Segundo informações da polícia, criminosos não identificados abordaram a vítima e a levaram para uma trilha em uma área de mata que dá acesso ao Ramal da Castanheira, na Vila Acre. Os faccionados, armados com ripas, agrediram Maria na cabeça, costas, abdômen, pernas e braços, causando múltiplas fraturas. Após a ação, os autores do crime fugiram do local.
Moradores da região ouviram os gritos de Maria e, após alguns minutos, foram verificar o que havia acontecido, encontrando-a desmaiada, com graves ferimentos e um extenso corte na cabeça.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e uma ambulância de suporte avançado foi enviada ao local. Os paramédicos prestaram os primeiros socorros e colocaram a vítima na ambulância. Durante o atendimento, Maria sofreu uma parada cardiorrespiratória. Foi iniciado o protocolo de reanimação, mas, após dez minutos de manobras, ela não resistiu aos ferimentos e morreu.
A Polícia Militar esteve no local, colheu informações e realizou patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas nenhum suspeito foi localizado.
O corpo de Maria foi encaminhado pelo próprio SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.
O caso segue inicialmente sob investigação dos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil e, posteriormente, ficará sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).