Durante abertura do Festival do Abacaxi na noite dessa quinta-feira, 10, a prefeita de Tarauacá, Maria Lucinéia, que não conseguiu a reeleição, sendo derrotada pelo médico Rodrigo Damasceno, lembrou do episódio onde a Polícia Federal, dias antes da eleição, cumpriu mandado de busca e apreensão em sua residência durante operação que apura desvio de recursos públicos.
A prefeita falou em armação e relembra que viu Deus em sua casa há 10 anos. “Tentaram me tirar do processo com acusações, até armaram para a Polícia Federal entrar na minha casa com arma na frente do meu filho. Que absurdo, no lugar onde Deus apareceu para mim, porque ele apareceu, tem gente que se torce todo quando eu falo isso, mas eu nunca negarei o que vi, e vi Deus na minha casa e ninguém vai roubar isso de mim. Deus disse para que eu fosse forte e corajosa e hoje eu entendo”, contou.
Em relação às pessoas que duvidam que a prefeita tenha visto Deus em sua casa, Néia contou que uma mulher teve câncer após duvidar de sua “visão” e a procurou para pedir perdão.
“Eu lembro que na campanha passada, uma pessoa me procurou para dizer que tinha me chamado de tudo que foi o nome, e que eu não tinha visto Deus. Sabe o que aconteceu com ela? Teve câncer na garganta. Eu não desejei, porque eu nem sabia que a mulher tinha feito isso, mas ela foi à minha casa, disse que tinha jogado muitas pragas em mim e que eu era mentirosa. Eu a ajudei, eu orei e hoje ela está curada e hoje é minha amiga”, revelou.
A gestora do município disse ainda que a população se prepare para um “gemer de dentes” nos próximos meses, afirmando ter sofrido calúnias e difamações durante o período eleitoral.
“Triste de nós, orem mesmo, porque em poucos meses vai ter um gemer de dentes em Tarauacá. Não queria dizer isso para vocês em uma festa, mas só peço que orem. Tudo que fizeram com uma serva de Deus, não estou falando de votação, estou falando de calúnia e difamação não contra mim, mas contra a obra de Deus”, afirmou.
Em outro trecho do discurso, Lucinéia diz que a população se acostumou com o que é bom e diz que é necessário o “cativeiro”. “Às vezes a gente se acostuma com o que é bom, é bom lembrar da dor, da falta de remédio, é bom lembrar da falta de passagem, queira Deus que o Centrin (Centro de Atendimento crianças com TEA) não seja fechado, já estão com planos de fechar. Deus se entristece, é necessário o cativeiro”, disse.
Veja o vídeo:
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