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Bocalom promete investigar morte de peixes e penalizar autores de crime ambiental

Por
Saimo Martins

Após moradores da região da Estrada do Quixadá, em Rio Branco, relatarem cenas preocupantes de peixes lutando por oxigênio na superfície do Igarapé Judia e várias espécies mortas, o prefeito Tião Bocalom (PL) visitou pessoalmente o local nesta quarta-feira, 9, para avaliar o desastre ambiental. Na ocasião, ele pediu a coleta de amostras de peixes e água para uma investigação detalhada.


“Presenciei cenas de cortar o coração; vi de perto o impacto desse desastre ambiental que está afetando nosso Rio Acre. Uma grande quantidade de peixes, como arraias, jaús e até espécies mais resistentes à poluição, como o cascudo, conhecido popularmente como ‘bodó’, foram encontrados mortos. Inclusive, caranguejos, que são crustáceos muito resistentes, também foram achados mortos. Estamos tomando as medidas necessárias, coletando os peixes mortos e amostras da água para análise laboratorial e identificar a causa”, declarou Bocalom.


O prefeito lembrou que, em 2019, um desastre semelhante ocorreu, com peixes mortos sendo noticiados, mas sem nenhuma medida concreta adotada. “Dessa vez, vamos buscar a causa e, se houver responsáveis, podem ter certeza de que tomaremos todas as providências legais para responsabilizá-los. Nosso povo quer respostas, e nós vamos buscá-las”, afirmou.


O chefe do Executivo Municipal garantiu que os responsáveis pelo crime ambiental na região serão punidos e criticou a gestão anterior por não ter resolvido o caso em 2019. “Estamos tristes com a situação, mas estamos tomando todas as providências necessárias. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente está coletando os animais mortos e amostras de água para enviar ao laboratório e identificar a causa. Estamos verificando cada situação no local para entender o que causou o desastre. Não vamos esconder nada. Em 2019, aconteceu a mesma coisa; houve reportagem e ninguém ficou sabendo o que realmente aconteceu. Isso era comum antes, esconder desastres ambientais. Nós não vamos fazer isso. A população precisa saber a verdade, sem mentiras. Assim que tivermos o resultado, se houver culpados, eles serão punidos conforme a lei. Não vamos tolerar um crime ambiental desse porte”, concluiu.


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Saimo Martins