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Somente 51% dos eleitores aptos votaram até às 13 horas em Rio Branco

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O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) e a Polícia Federal divulgaram, neste domingo (6), um balanço das eleições no estado, enfatizando a tranquilidade do processo eleitoral e refutando boatos sobre interferência de facções criminosas. Segundo o presidente do TRE-AC, desembargador Júnior Alberto, as informações que circularam sobre facções impedindo o trabalho de fiscais e mesários são falsas.


“Essa notícia de que facções teriam impedido mesários ou fiscais de atuarem é, claramente, fake news. Não tivemos nenhum problema relacionado a isso. O que aconteceu, em alguns casos, foi que mesários não chegaram no horário determinado e tivemos que substituí-los imediatamente. Não houve qualquer interferência de criminosos”, afirmou o desembargador.


Júnior Alberto destacou o trabalho conjunto das forças de segurança, incluindo Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar, que realizaram operações em áreas consideradas de risco antes mesmo do início da votação.

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“Realizamos um trabalho de inteligência antecipado, junto com a Polícia Federal e a Polícia Civil. Fomos até Feijó e Tarauacá, onde havia o maior risco, e fizemos levantamentos in loco. Toda essa informação foi compartilhada com as forças de segurança. Como resultado, conseguimos neutralizar qualquer ameaça antes que pudesse interferir no processo eleitoral”, explicou.


O desembargador também detalhou algumas infrações registradas durante o pleito, como casos de propaganda irregular e uma ocorrência de violação do sigilo do voto em Rio Branco. “Uma pessoa foi flagrada tirando foto da urna eletrônica dentro da cabine de votação. Ela foi encaminhada para as autoridades e está respondendo a um termo circunstanciado de infração”, disse.


Nas cidades do interior, duas prisões em flagrante foram realizadas. “Em Tarauacá, tivemos uma prisão por corrupção eleitoral, mas o acusado foi liberado após pagar fiança, já que era primário. Em Acrelândia, outra pessoa foi presa por transporte irregular de eleitores. Esses flagrantes foram rapidamente resolvidos pelas nossas equipes de segurança”, afirmou Júnior Alberto.


Durante o dia, nove urnas eletrônicas precisaram ser substituídas em cidades como Rio Branco, Feijó e Sena Madureira, mas o número foi considerado baixo em relação ao total de urnas usadas. “Empregamos 2.118 urnas nas sessões eleitorais, sem contar as urnas de contingência e as que são usadas na auditoria da votação eletrônica. Então, a substituição de nove urnas não chega nem a 1%, o que demonstra a robustez do nosso sistema”, afirmou o desembargador.


Ele também comentou sobre problemas de logística em algumas regiões de difícil acesso, como a Aldeia Jatobá, em Feijó “Foi um esforço hercúleo. Tivemos equipes que precisaram ir de barco e canoa até as aldeias mais isoladas. Eles enfrentaram dificuldades, navegaram à noite, mas garantiram que todas as urnas chegassem aos seus destinos. São brasileiros que nos enchem de orgulho”, disse.


Abstenção


Com relação à abstenção, Júnior Alberto mencionou que até as 13h, cerca de 51% dos eleitores de Rio Branco já haviam votado, mas o índice final ainda é incerto. “Esperamos que a abstenção não seja tão alta, mas isso depende muito do comportamento dos eleitores ao longo do dia. Ainda é cedo para fazer uma análise definitiva, mas até o final da tarde devemos ter uma ideia mais clara”, afirmou.


Por fim, o desembargador garantiu que a expectativa é de que os resultados sejam apurados de forma ágil e precisa. “A votação eletrônica nos permite dar uma resposta rápida à população. Esperamos que até o final da noite todos os votos já estejam contabilizados, salvo alguma intercorrência técnica. O sistema tem se mostrado seguro e eficiente, e confiamos que essa eleição será concluída com sucesso”, finalizou.


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