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Rumo a Manacapuru

É sempre assim: quando se junta muita gente, tem reclamação de todo lado. Uns gritando, outros xingando, alguns peidando e outros tantos estão ou bêbados ou dormindo. O certo é que confusão não falta.


A primeira reclamação registrada foi ainda em terra, quando o bombadão Emerson Jarude não queria subir na balsa por considerar que não tinha nada de “novo” na embarcação. Mas foi empurrado e levantado pelas pernas até ser colocado no lado direito da proa. Acabou ganhando visibilidade e escondendo o anãozinho Montana.


Não demora muito e Flaviano Melo, o comandante da balsa, recebe um cutucão na lateral. Era o Dr. Genilson, que queria a todo custo ficar bem na frente, para poder aparecer na foto. Sua atitude fez Marcus Alexandre, que até gostou, ir para o lado esquerdo. Lá, encontrou o casal Marfisa e Petecão, que lamentavam a decisão de ter abandonado o velho Boca.


Para evitar confusão, Flaviano determinou que o deputado Roberto Duarte fosse mais para o final da balsa e, como castigo, fez toda a viagem no lado esquerdo. Duarte ficou tão “brabo” que soltava bala pela boca, tipo uma metralhadora giratória, onde ninguém escapou de ser atingido.


Triste pela derrota, Tanizio Sá convidava a galera para fazer uma mesa de jogo de cartas, pois, com os bolsos cheios de dinheiro, se vangloriava de ter ganho uma aposta contra o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Sefarim. Mas ninguém topou, com medo da fiscalização do TRE.


Como o rio está com o nível de água baixo devido à seca extrema na região, muitos eleitores de Marcus, Jarude e Jenilson foram acomodados na popa, para desencalhar o grande barco que foi parando, vez por outra, nos bancos de areia.


Já perto de Manacapuru, Marcus tomou uma decisão radical. Desceu da balsa e foi fazer o restante da viagem num barco melancia, carinhosamente doado pelo prefeito vencedor Tião Bocalom.



 



 


Música no fantástico
Humor e política conectados, internautas de plantão dizem que agora o emedebista Marcus Alexandre já pode pedir música no Fantástico. Perdeu as eleições de 2018 e 2022 para os cargos de governador e vice-governador, concorrendo pelo PT; e este ano, perdeu pela primeira vez e no primeiro turno, a eleição para o cargo de prefeito, pelo MDB.


Leitura na balsa
O presidente da ApexBrasil, ex-senador Jorge Viana, já escolheu o livro que vai ler no destino até Manacapuru. Trata-se da breve história das redes de informação, da idade da pedra à inteligência artificial. Pré-candidato ao Senado em 2026, JV se aprofunda na análise do Prof. Yuval Noah Harari, bestselling, autor de ‘Sapiens’.


Boa dica de leitura
Novo roteiro de cabeceira de JV, a obra “Nexus” explora como as várias sociedades e sistemas políticos utilizaram informações para atingir seus objetivos – para o bem e para o mal –, assim como as escolhas que precisamos fazer num momento em que a inteligência não humana ameaça a nossa própria existência. O início da leitura foi no voo da Latam que não pousou por causa da fumaça em Rio Branco no último sábado. Detalhe, Yuval Noah fala do colapso ambiental iminente e a desinformação correndo solta.


Fratura exposta
A história de apoio do PT de Jorge Viana para Marcus Alexandre no primeiro turno das eleições em Rio Branco, acabou expondo uma fratura e porque não dizer, uma mágoa partidária. Quem mandou colocar a candidatura emedebista em Rio Branco na cota do presidente Lula, enviou um duro recado a Marcus Alexandre por sua escolha como “alternativa” ao centrão. Eloquência a erosão de poder da aliança escolhida para enfrentar a direita em um reduto de 270 mil votos.


Dinheiro pelo ralo
Os anos passam e os costumes imorais permanecem. Ver milhões de santinhos que foram impressos com dinheiro público do fundo eleitoral jogado nas ruas é um retrocesso que expõe uma dura realidade a austeridade da democracia brasileira. É impactante a realidade do lixo político. Pior é saber que as penas são brandas para quem pratica esse tipo de crime eleitoral.


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