Foto: Josenir Melo/cedida
Além de problemas técnicos que podem acontecer dentro da normalidade durante a votação nas eleições municipais, as cidades do Vale do Juruá ainda encaram outra problemática: a dificuldade de acesso aos locais de votação.
A fumaça e nível dos rios influenciam diretamente nas eleições nesses municípios. Há lugares em que as estradas são os rios. Existem ainda as Unidades de Conservação, como o Parque Nacional da Serra do Divisor, Terras Indígenas e outros locais de difícil acesso.
Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter contabilizam 37 locais de difícil acesso, além de 39 locais de votação na zona rural, que somam 135 seções. Há locais em que as urnas, mesários e trabalhadores das eleições só conseguem chegar de helicóptero.
Nestas eleições foram utilizadas três aeronaves, 72 barcos e 135 carros na região. Serão realizados 23 voos nas aeronaves. Uma grande logística conta com 2.250 pessoas trabalhando. Com relação à segurança, 500 homens do Exército, Polícia Federal, Polícia Militar e Civil estão atuando, com utilização de drones, aparelhos de captação de som e imagens, além de outros meios.
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