Victoria Fontes, uma jovem advogada de apenas 25 anos, nascida e criada na região da Cidade Nova em Rio Branco, foi selecionada para apresentar um artigo científico sobre o direito de crianças e adolescentes à família no Congresso Internacional de Direitos Humanos da Universidade de Coimbra, Portugal. A instituição é um das mais respeitadas do mundo.
O ac24horas conversou com a acreana que contou o caminho repleto de desafios e sacrifícios, mas também de determinação de quem busca realizar seus sonhos.
Victoria nasceu na região da Cidade Nova, e seu avô era seu Oscar, famoso catraieiro do Rio Acre. O pai, atualmente é Bombeiro Militar. “Graças a Deus nunca passei fome, mas sempre fui criada de uma forma muito simples, na beira do rio, a casa dos meus avós, que eu fui criada, era de madeira, bem humilde, e é literalmente na beira do rio e eu tenho lembranças maravilhosas desta época”, conta.
A jovem advogada conta da “loucura” de, aos 17 anos, decidir mudar para São Paulo em busca de novos desafios. “Eu queria novos desafios na minha vida, queria alçar novos voos e queria experimentar. Eu vim, morei em uma república com 12 pessoas, passei muitos perrengues aqui, porque eu vim sem muito apoio, sabe? A minha família não me apoiou, minha avó até me apoiou, mas ela, tadinha, não tinha dinheiro e o meu pai ele não me apoiou muito, só depois de um tempo. Comecei a trabalhar e comecei a faculdade e trabalho desde então”, conta.
A resiliência e a persistência deram certo. “Eu distribuía currículos durante o horário de almoço na Faria Lima, onde as maiores empresas do país estão localizadas. Em apenas um mês, consegui um estágio em um escritório de advocacia. Foi o ponto de virada”, conta Victoria.
A partir daí, sua carreira desabrochou, passando por multinacionais e construindo uma jovem, mas já sólida experiência no mundo corporativo, desde estagiária até advogada.
Hoje, Victoria não só lidera um escritório de advocacia, como também celebra uma de suas maiores conquistas: representar o Brasil em uma das universidades mais prestigiadas do mundo. Ao ser selecionada para apresentar seu artigo na Universidade de Coimbra, Victoria descreve o momento como uma realização pessoal e profissional sem precedentes.
“Nem consigo acreditar que fui aprovada. Passei por tantas provações no início, não conhecia ninguém em São Paulo, construí tudo do zero. Quando eu era criança, sonhava em conhecer outros países, mas parecia algo muito distante. E agora, estou indo a uma universidade internacional, reconhecida mundialmente, por mérito do meu trabalho. É algo que nunca imaginei viver.”
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