Uma matéria publicada pela revista Veja na última semana, revela uma suposta participação do governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas), e da secretária de Saúde, Cecília Lorenzon, em um “esquema de corrupção” que consistiria no desvio de produtos destinados aos Yanomami e sua venda para benefício de integrantes da “quadrilha”.
A reportagem lembra que, no início deste ano, a Polícia Federal encontrou, dentro de uma casa abandonada em Boa Vista, caixas e sacolas com medicamentos adquiridos pelo Ministério da Saúde, muitos deles com prazo de validade vencido, que deveriam ter sido entregues aos indígenas. Os agentes também encontraram lotes de remédios queimados no imóvel, que pertence a um funcionário da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), pasta comandada por Cecília Lorenzon, indicada ao cargo por Antonio Denarium.
Segundo a revista Veja, o dono da casa decidiu colaborar com as investigações da Polícia Federal. Então, na semana passada, teria detalhado como funcionava o esquema. Em depoimento, conforme a reportagem, o funcionário disse que o empresário Wilson Basso, marido de Lorenzon, pediu a ele que levasse os medicamentos para o tal imóvel abandonado.
O pedido teria sido feito depois de a PF cumprir um mandado de busca e apreensão na residência do empresário para apurar suspeita de superfaturamento na execução de contratos de fornecimento de insumos hospitalares e medicamentos aos Yanomami. O esquema teria desviado quase R$ 1 milhão.
Ainda de acordo com a Veja, o funcionário da Sesau contou ainda que telefonou para a secretária no dia em que os policias apreenderam os remédios encontrados em sua casa a fim de questioná-la sobre o que estava acontecendo. Como resposta, teria ouvido que não era para se preocupar, “pois não era problema dela e nem dele”. O colaborador teria acrescentado que entrou em contato novamente com Cecília após deixar a prisão. Na ocasião, ela teria dito a ele, sem entrar em detalhes, que o governador estava ciente do caso.
A matéria destaca que a Polícia Federal suspeita que o desvio dos medicamentos era acompanhado de um esquema de lavagem de dinheiro. Dentro de um caminhão usado para transportar a mercadoria surrupiada, que seria de propriedade do marido da secretária de Saúde, agentes teriam encontrado cartões de crédito e débito em nome de laranjas, extratos bancários e anotações com indicações de pagamentos para a secretária, a mãe e o marido dela.
“Revela-se a provável existência de um organismo criminoso, circunstância essa que está diretamente relacionada com o crescimento da morte dos indígenas Yanomami”, diz um trecho do inquérito da PF, segundo a Veja.
A reportagem ressalta que procurou o governador Antonio Denarium e a secretária de Saúde Cecília Lorenzon, mas que ambos não responderam.
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