Marcus acusa Bocalom: “você não fez nenhuma casa”; prefeito rebate: “ele mente””

O debate da TV Globo entre os candidatos à Prefeitura de Rio Branco esquentou nesta quinta-feira (3) quando Marcus Alexandre (MDB) e Tião Bocalom (PL) trocaram acusações acaloradas sobre a questão habitacional e a geração de emprego e renda na cidade. O embate começou quando Marcus Alexandre questionou a promessa não cumprida de Bocalom de construir mil casas em um dia.

Em resposta, Bocalom não só negou as críticas, como também devolveu a acusação de incompetência à gestão anterior. Ele ressaltou que o governo de Marcus Alexandre não conseguiu realizar obras semelhantes por falta de recursos.

“Quem sempre fez casas populares foi o governo do Estado, a prefeitura dele nunca fez porque não tinha dinheiro para dar contrapartida. Nós já começamos este ano, a Caixa Econômica já autorizou o início das construções. Serão 685 casas do Minha Casa Minha Vida e mais 442 do Minha Dignidade. A única razão de não terem sido entregues este ano é que estamos em ano eleitoral. Mas a construção continua e será entregue no ano que vem. Ele mente descaradamente. A polícia nunca bateu na minha porta, mas na dele, eu acho que já.”, afirmou.

Na réplica, Marcus Alexandre intensificou as críticas, lembrando as promessas não cumpridas pela gestão Bocalom. “Você não fez nenhuma casa. Comprou madeira velha e gastou mais de 6 milhões, mas não entregou nada. E agora vem dizer que vai fazer no ano que vem. Foram quatro anos para fazer uma única casa e você não fez. As pessoas querem atitude, não promessas. Eu sou engenheiro civil e, durante a minha gestão, construímos 28 postos de saúde e 14 creches. Foi um tempo de verdadeiro crescimento, com obras e empregos.”, afirmou o ex-gestor.

Bocalom, em sua tréplica, manteve o tom agressivo, voltando a criticar a gestão anterior de Marcus Alexandre e da ex-prefeita Socorro Neri (PP), a qual teria herdado um cenário de caos. “O asfalto que ele colocou era dessa grossurinha e se arrebentou todo. O esgoto entupiu e voltou para dentro das casas da população. Eu não trabalho assim”, disparou Bocalom.