ELEIÇÃO SE DECIDE nas urnas, é a máxima da política que aprendi a respeitar. Mas a última pesquisa do DELTA mostra uma forte tendência para uma vitória da ex-prefeita Leila Galvão (MDB) sobre Carlinho do Pelado (PP), na disputa pela Prefeitura de Brasiléia. O resultado da pesquisa mostrou que a maior liderança política daquele município, prefeita Fernanda Hassem (PP) – com a gestão sempre bem avaliada – não conseguiu transferir votos suficientes para o seu candidato, Carlinho do Pelado. Nada é mais difícil na política do que a arte de transferir votos. Há outro componente nesta eleição pela Prefeitura de Brasiléia: a candidata escolhida pela prefeita Fernanda foi a Suly Guimarães, que não conseguiu decolar. Então teve que começar uma campanha do zero em cima do nome do Carlinho do Pelado. Tudo isso complicou, porque a candidata da oposição, a ex-prefeita Leila Galvão (MDB) sempre foi muito forte. Mesmo quando perdeu a eleição foi bem votada. Leva a vantagem de enfrentar a improvisada candidatura do Carlinho do Pelado. O DELTA apontou nos votos válidos a Leila Galvão (MDB) com 55.82% contra 44.18% do Carlinho do Pelado. Isso leva uma diferença de 11.64 pontos a favor da Leila. É uma forte tendência eleitoral há três dias da campanha. Mas as urnas é que vão confirmar ou não os números da pesquisa. Estamos perto de saber, a votação é domingo.
FECHANDO A TAMPA
ESTA eleição vai ficar na história política do Acre, como a eleição que varreu o PT do poder. A única prefeitura comandada pelo partido, a de Xapuri, deverá ser perdida. O candidato apoiado pelo prefeito Bira Vasconcelos (PT) não conseguiu decolar. Na política, o poder não é eterno.Vive de ciclos periódicos.
OTIMISTA
A CANDIDATA a prefeita de Capixaba, Sara Frank (MDB) disse ontem ao BLOG estar otimista com a sua campanha, e com plena convicção que será eleita no próximo domingo. Ela é a vereadora mais votada do município. Enfrenta a máquina da prefeitura.
FECHOU FORTE
QUEM fechou uma campanha forte e organizada, foi o vereador Samir Bestene (PP). Disputa com boa chance uma das vagas do seu partido para a Câmara Municipal de Rio Branco. Seu pai, ex-deputado José Bestene, calejado na política, conhece o caminho das pedras.
TEMA CERTO
UM DOS TEMAS certos no debate de hoje na TV-ACRE entre os candidatos a prefeito de Rio Branco, será por certo o assédio sexual na prefeitura, falta de água e promessas não cumpridas pelo prefeito Bocalom.
DISPUTA TENSA
OS ÚLTIMOS dias estão tensos na disputa pela prefeitura de Sena Madureira. As pesquisas do DELTA apontaram o candidato Gerlen Diniz (PP) à frente de Gilberto Lira (UB). Mas como o que decide a eleição é a urna, vamos esperar até domingo para saber.
PEGOU VENTO
NO BUJARI, o prefeito Padeiro vê as coisas se complicarem para o seu lado. Perdeu em todas as pesquisas registradas realizadas, para Michel Marques (UB), cuja candidatura pegou vento. Michel já foi prefeito do Bujari pelo PT.
FELIPE TCHÊ
NÃO COLOQUEM a candidatura do Felipe Tchê (PP) fora de tempo na disputa de uma vaga de vereador. Seu pai, o deputado Luiz Tchê (PDT), sabe operar bem uma campanha na reta de chegada.
NÃO SE PODE NEGAR
NÃO há a diferença alta registrada por institutos de amigos entre as candidaturas do Tião Bocalom (PL) e do Marcus Alexandre (MDB). Mas ninguém pode negar que o Bocalom cresceu e cresceu muito. Só um radical não reconhece. Menos pelas suas virtudes e mais pelos erros do seu principal adversário. Não se sabe como virão os votos da periferia da periferia. Só que esses votos são facilmente cooptados por quem tem esquema. Tudo pode acontecer no próximo domingo. Ou nada.
CAMPANHA DO BOM MOÇO
O CANDIDATO Marcus Alexandre (MDB) errou e errou muito na condução da sua campanha, com a sua política de bom moço, como se ainda estivesse na situação. Se tivesse explorado os pontos fracos do seu principal adversário, Tião Bocalom (PL), não estaria chegando no patamar que está chegando na reta final, atrás até nas pesquisas sérias. E não culpem nunca a produtora pelos programas mamão com mel ao longo da campanha. Eles recebem comando. Os programas só vieram melhorar na reta final do horário eleitoral. Em momento algum se viu pelo MDB uma política de desconstruir o adversário que se encontra no poder. Campanha não se ganha com escrúpulos. E nem com reuniões para discutir o sexo dos anjos. Mas, como na política já vi de tudo, o favorito ser derrotado, é aguardar as urnas.
DOIS PONTOS
OUTROS DOIS PONTOS: um fato tem que se reconhecer, o do Marcus Alexandre (MDB) ser um gigante para chegar ao final com números altos: enfrentou as máquinas do governo e prefeitura com toda sorte de pressão e de perseguição aos servidores. Outro ponto foi que o MDB e o PSD, não deram a ajuda que deles se esperava para a campanha. Foi uma campanha lisa, se comparada à do Tião Bocalom (PL).
POLARIZOU EM TARAUACÁ
A ELEIÇÃO chegou ao final polarizada em Tarauacá, entre os candidatos Rodrigo Damasceno (PP) e a prefeita Néia (PDT). Disputa sem favorito.
NOMES DO PSDB
Richard Brilhante, Leôncio Castro, Degmar Kinpara, Lana Vaz e Elias Macedo, são os nomes apontados pelos caciques tucanos como os mais fortes da chapa do PSDB para vereador de Rio Branco.
TESE REFORÇADA
É UMA tese minha, uma dedução baseada em fatos: nunca interessou aos caciques do PT a vitória do Marcus Alexandre (MDB). Mesmo o partido estando na aliança, não houve um movimento de apoio com estrutura. Falo em apoio, e não em mixarias. E vem a pergunta: valeu a pena colocar o PT na aliança com o MDB? O Marcus passou a campanha toda, explicando que não era mais do PT. O Marcus prefeito seria a maior liderança da oposição, e isso iria ferir o ego inflado dos caciques petistas. Desse comentário de omissão, só deixo de fora o presidente regional do PT, Daniel Zen, que foi extremamente ético na campanha.
ESQUECERAM DE MIM
OS caciques petistas esqueceram que se acontecer uma derrota do Marcus Alexandre (MDB), trará reflexos negativos à campanha do Jorge Viana (PT) ao Senado, em 2026. Lembra aquele filme: “Esqueceram de Mim”.
NÃO FIZERAM POLÍTICA
PERGUNTEI ontem ao experiente deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), o que faltou à campanha do Marcus Alexandre (MDB), e respondeu numa frase: – fazer política.
CHUTE NA CANELA
ELEIÇÃO se ganha dando canelada no adversário do poder, e nunca dando a bola para ele fazer o gol. Isso se aprende no Jardim da Infância da política. Não adianta criticar o uso da máquina pública, porque se sabia desde o início da campanha que isso iria ocorrer.
FLAVIANO MELO
REGISTRO com louvor a participação do presidente do MDB, Flaviano Melo, em toda a campanha. Apoiado numa bengala era um dos mais animados nas caminhas e bandeiraços. O Flaviano saiu da política, mas a política não saiu dele.
MÁXIMA ESQUECIDA
SE o adversário é uma formiga, o enfrente como se fosse um elefante. É uma famosa máxima, que o MDB não seguiu nesta eleição. Tratou sempre o Bocalom como uma formiga que podia ser esmagada a qualquer tempo.
NÃO ENTREGARAM
UM outro ponto a se ressaltar na campanha do Marcus Alexandre: nem o PSD é nem o MDB entregaram financeiramente o que deles se esperava. Deram uma miséria para uma campanha majoritária.
FRASE MARCANTE
“Milhões viram a maçã cair, mas foi Newton que perguntou por quê”. Bernard Baruch.
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