O convidado do Pôdicast, comandado pelo publicitário David Sento-Sé e transmitido pelo ac24horas nesta quinta-feira, 3, foi o presidente estadual do MDB, ex-deputado federal Flaviano Melo. Ele falou sobre a história da política no Acre e a campanha do candidato emedebista à prefeitura da capital, Marcus Alexandre.
Melo iniciou o bate-papo afirmando que a campanha de Marcus Alexandre está animada nas ruas de Rio Branco, destacando a alegria que o candidato transmite à sua militância. Ele também relembrou o convite feito a Alexandre para integrar a cúpula do partido. “Está animada, de forma simples, e o conhecimento da política termina aproximando e animando a todos. Eu chamei ele pra conversar lá em casa e, desde aquele momento, ele veio e começou a campanha. Entreguei a chave pra ele e ajudo no que posso”, disse.
Flaviano mencionou que esteve em mandatos públicos por cerca de 40 anos, sempre dentro do MDB. “Quarenta anos, ou seja, nove mandatos, porque o de senador é dobrado. Então veja só, foram nove eleições que eu disputei e ganhei. Perdi mais umas quatro. Quarenta anos com mandato de reconhecimento”, declarou.
O ex-deputado destacou que sua candidata, Jéssica Sales, está bem avaliada em Cruzeiro do Sul e afirmou que, em Rio Branco, Marcus Alexandre caminha para disputar o segundo turno. “Minha opinião é que essa eleição vai para o segundo turno. Quem ganhar não faz mais de 6, 7 pontos de diferença do outro. E os outros dois, com a mesma temática, então vai dar segundo turno”, disse.
Durante a conversa, Melo e o publicitário também relembraram a campanha de 2000, quando Melo derrotou o ex-prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim. Ele comentou sobre as dificuldades enfrentadas na época, destacando a força da máquina administrativa. “Era muito difícil, a máquina era bem usada”, disse.
Flaviano também recordou a história do saudoso Ulisses Guimarães, a quem descreveu como um democrata que gostava de administrar conflitos. “Ele lambia os beiços, era o que ele mais gostava. Ele veio aqui na campanha do Ariosto lá atrás”, concluiu.
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