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Entenda: Após indiciamento, defesa de Gusttavo Lima rebate acusações da polícia

Reprodução/ Instagram
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A defesa do cantor Gusttavo Lima respondeu de forma detalhada às acusações levantadas contra ele no âmbito da Operação Integration, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco. O artista sertanejo foi indiciado no dia 15 de setembro por suspeita de envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Embora a Justiça tenha inicialmente decretado a sua prisão preventiva, a decisão foi revogada em segunda instância.


Em reportagem do Fantástico deste domingo (29/9), os advogados de Gusttavo Lima rebateram a Polícia Civil. Sobre os R$ 150 mil em dinheiro em espécie apreendidos no cofre da Balada Eventos, principal empresa do cantor, os advogados informaram que era para o pagamento de fornecedores.


Já sobre as 18 notas fiscais do mesmo dia apreendidas, que eram de uma empresa do cantor para a organização de aposta esportiva Vai de Bet, a defesa de Gusttavo Lima alega que os valores foram declarados e os impostos, pagos. O sertanejo adquiriu 25% da empresa em junho deste ano, mas para os investigadores ele seria o real dono.

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Além disso, a defesa de Gusttavo Lima afirmou que o contrato da Vai de Bet, que tem o nome Pix 365, foi suspenso porque tinha uma cláusula anticorrupção.


Venda de aviões


Os advogados ainda se posicionaram sobre as vendas de aeronaves para donos das empresas de jogos investigadas. Segundo a defesa, os contratos de compra e venda foram feitos em nome das empresas com seus representantes legais, o que afastaria a possibilidade de lavagem de dinheiro.


Em uma segunda nota enviada ao Fantástico, os advogados de Gusttavo Lima disseram que a investigação da Polícia Civil de Pernambuco tem falhas.


A defesa cita dois contratos de venda de aeronave e de distrato dessa venda, sendo que um tinha um erro de digitação na data, o que foi visto como suspeito pelos investigadores. Segundo os advogados do sertanejo, a polícia não considerou a data digital do distrato.


Sem intimidade


Os donos da Vai de Bet — o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha — estavam no aniversário de Gusttavo Lima em um iate na Grécia quando saiu o mandado de prisão preventiva contra eles em 4 de setembro, na mesma operação que levou à prisão a influencer Deolane Bezerra.


No entanto, em depoimento para a Polícia Civil, o cantor disse “não possuir relação de intimidade” com José André da Rocha Neto ou Aislla Sabrina, “mas uma relação profissional que ocasiona momentos de convivência entre as partes”.


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