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Bocalom diz que Marcus Alexandre não prestou contas e MDB enfatiza que prefeito protege assediadores

Por
Leônidas Badaró

O primeiro dos quatro últimos programas eleitorais deste primeiro turno das eleições em Rio Branco dão uma prova de como dever ser o “clima” entre as campanhas nesta reta final, antes da votação do próximo domingo (6).


O programa do prefeito Bocalom, candidato à reeleição pelo PL, fez críticas à gestão de Marcus Alexandre enquanto administrou a capital. O atual gestor afirmou que recursos do Ministério das Cidades e da Caixa pegos para pavimentar 56 ruas de alguns bairros da capital não teve prestação de contas e a obra não foi terminada. O que teria, inclusive, feito com que os dois órgãos não recebessem a obra.


Bocalom afirmou que 10 anos depois teve que resolver o problema deixado pela antiga gestão. O programa teve a participação de um engenheiro que afirmou que a qualidade do material usado na pavimentação asfáltica usada atualmente é de mais qualidade, o que torna a obra mais duradoura.


O prefeito da capital também anunciou a chegada do R$ 140 milhões destinados ao programa Asfalta Rio Branco, prometendo que a ação vai ter continuidade.


Mais uma vez, o programa contou com a presença de políticos aliados de Bocalom, como o governador Gladson Cameli e os senadores Márcio Bittar e Alan Rick.


Já o programa eleitoral do MDB teve como único assunto os escândalos de assédio sexual de integrantes da administração de Tião Bocalom ao longo dos últimos anos.


O prefeito foi mostrado como alguém que acoberta assediadores sexuais. O programa foi conduzido pela vice-prefeita Marfisa Galvão, hoje candidata ao lado de Marcus Alexandre, que disse que Bocalom não respeita as mulheres, que teve sua voz silenciada e que enquanto lutava para proteger as mulheres, o gestor acobertava seus amigos.


No programa, foram mostradas imagens de mulheres protestando contra o prefeito e mostrado os casos de Renato Madeira, preso por estuprar a própria filha. Foi ressaltado que apesar da investigação ocorrer desde o ano de 2020, o acusado só foi afastado 10 dias antes da prisão. Também foram mostrados os casos de Helder Paiva, acusado de assediar uma servidora da Câmara de Vereadores, exonerado hoje, e de Frank Lima, ex-secretário de Saúde, condenado por assédio sexual, que coordenou a campanha de Bocalom e trabalha no gabinete do prefeito.


Quem também participou do programa foi a deputada estadual Michelle Melo (PDT), que disse estranhar que alguém que afirma ser cristão compactue com esse tipo de situação.


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