A CEO da Petrobras, Magda Chambriard, fez nesta quinta-feira (26) uma avaliação do futuro da atividade exploratória no Brasil, e disse que o país está 10 anos atrasado na exploração de águas profundas.
“A gente precisa ir para as águas profundas. A Guiana conheceu, no Suriname está acontecendo e no Brasil até agora, nada. Estamos apostando que o país vai acordar para isso.”
A presidente da Petrobras citou que assim como ocorre no Sudeste brasileiro, a exploração de petróleo deveria acontecer na Margem Equatorial, região petrolífera que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte.
Na Margem Equatorial, nenhum poço foi perfurado até agora, por razões ambientais. As áreas foram licitadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2013.
“Os órgãos ambientais vão entender o tamanho do desafio que nós temos pela frente para ter o petróleo como o principal produto de exportação do Brasil. Não queremos voltar ao passado, de importação custosa de petróleo”, destacou Magda Chambriard.
Ela mandou uma resposta aos críticos: “Podemos buscar uma transição energética e continuar a explorar petróleo e gás no país. Quem fala em contradição não conhece o país direito”.
A CEO participou da cerimônia de encerramento do ROG.e 24, o maior evento de petróleo e gás da América Latina, realizado de 23 a 26 de setembro no Boulevard Olímpico, no Rio de Janeiro.
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