O Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC), provocado por uma denúncia divulgada pelo ac24horas na manhã desta quarta-feira (25) sobre a poluição causada pela fumaça de uma usina de asfalto no Distrito Industrial, em Rio Branco, fez uma ação de fiscalização na propriedade da empresa e flagrou um depósito irregular de sedimentos em uma área de mata. Rafael Wiciuk, dono da firma, disse que o despejo da lama foi feito por um funcionário por conta própria e a empresa trabalha para retirar o material ainda hoje.
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Ao chegar no local, os fiscais do instituto solicitaram as autorizações de funcionamento da empresa JC Engenharia e verificaram que todos os alvarás e autorizações estão em dia. A respeito da chaminé que expeliu, supostamente, fumaça acima das normas estabelecidas, a informação não pôde ser averiguada porque a usina não estava em funcionamento. O proprietário da empresa, Rafael Wiciuk, confirmou o problema com a fumaça, que foi causado pela falha de um filtro, mas disse que técnicos trabalham no local para a adequação.
Na análise do perímetro da empresa, técnicos do IMAC encontraram lama, similar a rejeito, resultado do processo de industrialização da massa asfáltica, e lixo, jogados para uma área de mata. As marcas no local sugerem que essa lama, possivelmente tóxica, foi empurrada da área de trabalho da usina para a área verde. Ainda há restos de massa asfáltica e embalagens de óleo lubrificante espalhados pelo local. Uma amostra foi coletada para análise do potencial dano da lama ao meio ambiente.
“Quando a gente chegou a usina estava parada, em manutenção. A gente vai voltar aqui outro dia para poder fazer essa verificação desse funcionamento. Encontramos um depósito de material de maneira irregular dentro de uma mata e vai ser verificado ainda através da análise de geoprocessamento do IMAC, se essa mata aqui é uma área verde, se é uma área solidada, se é uma Área de Proteção Permanente, para poder fazer a aplicação dos devidos autos, porque de qualquer maneira esse material não pode ser depositado da maneira que foi”, disse Geraldo Fabrício Andreatto, chefe de departamento do IMAC.
Sobre o despejo de lama em área de mata, Rafael Wiciuk, dono da JC Engenharia, disse que o problema foi causado por um funcionário, que já foi advertido. Segundo ele, uma máquina já foi solicitada para a retirada do material.
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