No dia do show de Cyndi Lauper no Rock in Rio, relembre diferentes visuais e curiosidades sobre a artista

Cyndi Lauper marcou seu nome não apenas na música, mas também como ativista da causa LGBTQIA+. A cantora, de 71 anos, com inúmeros hits no currículo, looks e penteados icônicos (relembre na galeria de fotos abaixo) e muita história para contar — e que vai além da rivalidade com Madonna que marcou o mundo pop nos anos 80. Aqui estão algumas curiosidades sobre a artista que continua a inspirar gerações:

Assédio do padrasto
Em seus acessos de raiva, o padrasto de Cyndi ameaçava de estupro ela e sua irmã mais velha. Uma vez, quando adolescente, ela o pegou olhando pelo buraco da fechadura enquanto ela tomava banho e, logo depois, saiu de casa, aos 17 anos, carregando apenas o essencial — uma escova de dentes, uma calcinha extra, uma maçã e uma cópia do livro de instruções e desenhos de Yoko Ono, Grapefruit.

Dançarina de topless
Lauper morava com a irmã e se sustentava e arrecadava dinheiro para equipamentos de show trabalhando como dançarina de topless, mas ficou cansada das coisas degradantes que os homens faziam, jogando moedas e insultos nela. Ela desistiu. Mais ou menos na mesma época, ela diz que sofreu uma agressão sexual séria por um dos membros de sua banda e duas mulheres que estavam no apartamento dele.

Ativista
Ela é uma das fundadoras do True Colors Fund, ONG dedicada a acolher jovens LGBTs que foram expulsos de casa por preconceito e rejeição dos pais. Em 2022, ela criou o fundo Girls Just Want to Have Fundamental Rights, focado em apoiar o acesso ao aborto e movimentos feministas.

Hino feminista
Maior sucesso de Cyndi Lauper, a música “Girls Just Want To Have Fun”, lançada em 1983, é considerada um hino feminista. Em 2022, a música alcançou a impressionante marca de um bilhão de visualizações no YouTube, se tornando a primeira artista solo dos anos 1980 a atingir mais de 1 bilhão visualizações no YouTube.

Despedida dos palcos
Aos 71 anos, Cyndi anunciou sua aposentadoria em junho deste ano. A turnê “Girls Just Wanna Have Fun Farewell” marca sua despedida dos palcos, um momento emocional para seus fãs e para a música pop.

Quem é o marido de Cyndi Lauper?
Casada desde o início dos anos 90 com David Thornton, Cyndi é mãe de Declyn Wallace Thornton Lauper, atualmente com 25 anos. A cantora americana, nascida no Brooklyn, em Nova York, tem uma irmã lésbica, Ellen, o que sempre lhe deu forças para lugar pelos direitos da comunidade LGBTQIA+.

História de ‘True colors’
“True colors”, de 1986, tem os versos: “Mas eu vejo suas cores verdadeiras, brilhando por dentro / Eu vejo suas cores verdadeiras, e é por isso que eu te amo / Então não tenha medo de deixar aparecerem suas cores verdadeiras. Cores verdadeiras são lindas, como um arco-íris”. A famosa canção foi inspirada em seu amigo Gregory Natal, que a acolheu quando saiu de casa aos 17 anos. Gregory faleceu por complicações da AIDS aos 24 anos, um evento que deixou uma marca profunda na vida de Cyndi.

‘Rivalidade’ com Madonna
Nos anos 80, as comparações com Madonna criaram uma rivalidade entre ela e Madonna, por quem, apesar de algumas trocas de farpa, Cyndi já falou ter muito respeito: “Uma das mulheres mais competentes da indústria fonográfica”.

‘We are the world’
Lauper também participou do single “We Are the World” de Michael Jackson e Lionel Richie, que obteve grande sucesso comercial nos Estados Unidos e mundialmente.

‘Os Goonies’
Com o aval de Spielberg, ela compôs “The Goonies ‘R’ Good Enough”. A música foi lançada pouco antes do longa “Os goonies” entrar em cartaz. Lauper também assina outra canção do filme, “What A Trill”.Lançada em 1984, exclusivamente para a trilha sonora do filme, a faixa fez tanto sucesso quanto o filme, só que Cyndi passou mais de 15 anos sem executar a música em seus shows. Mas, por conta da insistência dos fãs, a faixa foi novamente incorporada ao repertório da artista.

Qual é a doença que Cyndi Lauper tem?
Em 2015, Lauper revelou que foi diagnosticada com psoríase, uma condição autoimune que causa inflamação na pele. A artista enfrentou um longo caminho até encontrar o tratamento adequado, que levou cinco anos e afetou sua vida e carreira, fazendo-a ficar sem cantar por um tempo.