O programa Boa Conversa desta sexta-feira, 20, resumiu politicamente a semana com a presença dos jornalistas Marcos Venicios, Luiz Carlos Moreira Jorge e Astério Moreira. Antes da discussão, principalmente da campanha que se aproxima da reta final, a atual situação climática da capital acreana foi analisada pelos jornalistas. A reportagem do ac24horas visitou uma escola infantil e mostrou as medidas adotadas para tentar proteger as crianças.
A direção da unidade de ensino explicou que as refeições e demais atividades estão sendo realizadas em sala de aula para minimizar os efeitos da poluição. Luiz Carlos Moreira Jorge destacou que a atual situação lembra o fracasso da política ambiental. “É a cara do fracasso da política ambiental do governo. Feijó é um dos municípios mais poluídos do Brasil, por exemplo. Quem deve estar batendo palmas é o povo que gosta da devastação, como o senador Márcio Bittar”, disse.
A pesquisa divulgada nesta sexta, que mostra um empate técnico entre Marcus Alexandre (MDB) e Tião Bocalom (PL) pela disputa da prefeitura de Rio Branco, foi o principal assunto.
O último levantamento mostra um considerável aumento de intenção de votos de Bocalom. Para os colunistas, não há dúvida de que a entrada da máquina do governo na campanha tem feito a diferença. “Bocalom realmente cresceu com a entrada da máquina do governo. Os secretários estão indo nos cargos de confiança e obrigando-os a participarem da campanha. Isso não aconteceu na campanha da Socorro, o governo parou e está dedicado a fazer campanha. Para se ter uma ideia, o Deracre está pavimentando ruas do Caladinho em Rio Branco”, afirma Luis Carlos.
Na opinião do jornalista, a campanha de Marcus Alexandre tem se ressentido da falta de estrutura. “O Marcus está sendo um gigante, o MDB blefado, sem um deputado federal, Petecão colocou uma mixaria na campanha e o Marcus está apenas com o bom nome para enfrentar duas máquinas”, disse.
Astério lembrou que apesar do uso da máquina não ser algo novo, diferente do que aconteceu na eleição municipal passada, o governo desta vez tem acompanhado o governador na campanha. “Na época do PT era a mesma coisa, o que acontece é que na tentativa de reeleição da Socorro, o governador não foi. Dessa vez nessa eleição, o governador entrou de cabeça e os secretários estão operando”, afirmou.
Em relação à força do governo na campanha, Luiz Carlos entende que Bocalom tem enaltecido pouco a representatividade de Gladson em seu crescimento mostrado na recente pesquisa. “Quem está levando essa campanha do Bocalom é a máquina do governo, mas o Bocalom enaltece apenas o Márcio Bittar, chega a ser humilhante para o governador. Eu acompanho a política há muitos anos, mas nunca vi um governo entrar em uma campanha como o Gladson tem entrado nesta eleição”.
Outro ponto de convergência entre os jornalistas é o fato da campanha de Marcus Alexandre ter adotado um tom mais pacífico em relação à atual administração, o que seria prejudicial no momento. “A impressão que se tem é que a campanha do Bocalom vai pra cima do Marcus, que não responde e aí fica como verdade. Percebi no debate da TV Norte que o Marcus não queria confronto com Bocalom”, disse Marcos Venicios.
Luiz Carlos Moreira Jorge reiterou que o tom adotado pela campanha do emedebista tem sido muito passiva. “A impressão que se tem é que o Flaviano e a turma que o cerca acham que a eleição é para escolher o coroinha que vai rezar a missa de domingo com o Padre Mássimo. Precisa entender que é oposição e fazer críticas à atual administração”, opinou.
O aumento da rejeição de Marcus Alexandre também foi analisado. A vinculação com os partidos de esquerda é um fator que, na opinião dos colunistas, ainda pesa contra o candidato do MDB. “O PT tem gente de bem, o PV tem gente de bem e o PCdoB tem gente bem, isso não se discute. Mas o que acontece hoje é que esses partidos estão no fundo do poço e são como pau seco, quem se escora neles, cai”, analisou Luiz Carlos.
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