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Quem quer dinheiro?

A verdade precisa ser dita. As eleições estão longe de serem decididas por melhores propostas. Mesmo com todo o esforço da Justiça Eleitoral, o dinheiro corre solto e o uso da máquina pública, em alguns casos, é descarado.



Faz parte
Tem candidato a prefeito no interior que sonha em ter a “bala na agulha” de alguns candidatos a vereador em Rio Branco. O jogo é bruto.


Lembram disso?
Esfarelar asfalto para denunciar a qualidade do produto voltou a virar moda nas eleições no Acre. Impossível não lembrar de Narciso Mendes esfarelando a pavimentação da BR-364 feita por Jorge Viana na época do PT. Virou uma cena icônica da política acreana.


Faz por maldade
O uso das redes sociais é um caminho sem volta, inclusive na política. Ocorre que esta coluna, com toda humildade, faz uma alerta para alguns candidatos que são bons nomes, com condições de contribuir com o debate de uma Rio Branco melhor, mas que estão desperdiçando talento tentando ser “engraçadinho”.


Debate
O que se viu no primeiro debate não trouxe nenhuma novidade. Marcus Alexandre alvo de todos os candidatos, Bocalom com dificuldades de responder os questionamentos, Jarude atirando para todo lado e Jenilson parece que está nesta eleição pensando na próxima.


Bonito de ver
O marketing político é engraçado. Enquanto Marcus Alexandre, que é mais jovem, apresenta programas mais “cansados”, Bocalom, mais idoso, tem peças publicitárias jovens que animam mais o eleitor.


Pouco
Órgãos de fiscalização do Governo do Acre dizem, sussurrando, que multas relacionadas a crimes ambientais somaram R$ 8 milhões em 2024. Para o tanto de fumaça que tem por aqui, é pouco.


Divulgar
Tem que divulgar essas ações de educação, de coerção. Um Governo que cumpre a lei, que faz com que se cumpra a lei, e tem receio de desgaste político em função disto, é um governo fraco.



Dando o troco
Alguns vereadores da base do prefeito Tião Bocalom estão sinalizando uma possível rebeldia, caso o gestor precise de apoio em um eventual segundo turno. De acordo com os parlamentares, se forem reeleitos para a Câmara Municipal, eles não deverão participar da campanha de apoio ao “Velho Boca”. A principal razão para a insatisfação seria o apoio da prefeitura ao candidato Joabe Lira, em vez de direcioná-lo aos vereadores que se dedicaram e defenderam a gestão durante o mandato.


Pesquisas
Amanhã tem divulgação de novas pesquisas. A ausência de institutos nacionais como o Ibope, na coleta de dados esse ano, não tem, em tese, nada a ver com os erros dos dados divulgados em pleitos anteriores. Conforme a coluna apurou, o Ibope encerrou suas atividades após 79 anos de existência. Executivos do antigo instituto criaram o Ipec.



Aloprado
Moradores do bairro Rui Lino expressam gratidão e elogiam o prefeito Tião Bocalom por toda a cidade. A razão para tanta felicidade é que, após 20 anos lidando com lama no inverno e poeira no verão, a gestão finalmente asfaltou as principais ruas da região, localizada atrás do bairro Mocinha Magalhães. A realização é digna de reconhecimento.


Leseira
A situação das candidaturas a vereador do PT em Xapuri que podem ficar sem disputar a eleição por falta de uma certidão que deveria ser apresentada à Justiça Eleitoral, demonstra o atual estágio do partido que já mandou e desmandou no Acre.


Aleac
Assembleia Legislativa precisa estar mais atuante nos debates sobre crise climática. Tudo bem que a agenda do momento é eleição municipal, mas o parlamento vai responder com silêncio ao pior cenário climático já vivido no país?


104%
Brasil registra aumento de 104% nos focos de queimadas em 2024. Para surpresa de 0 pessoas, começam os flagrantes de proprietários queimando a própria fazenda.


É muito fogo
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, nos sete primeiros meses do ano, foram mais de 5,7 milhões de hectares queimados no país. Crescimento de 92% em relação a 2023. MT, PA, AM e TO lideram focos de queimadas.


Bombeiros atuam sem parar
Os bombeiros têm trabalhado muito no Vale do Juruá, onde grandes incêndios são registrados. Com a água longe dos focos, controlam os incêndios com grande esforço físico, tendo que remover a vegetação do solo, evitando a propagação do fogo. É um trabalho braçal feito com apoio de brigadistas do ICMbio e moradores.


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