Os números da Pesquisa Quaest, contratada pela TV Acre/Rede Amazônica, divulgados na segunda-feira, 16, que coloca o prefeito Tião Bocalom (PL) com 47%, a frente do emedebista Marcus Alexandre com 36%, foram repercutidos na sessão desta terça-feira, 17, da Assembleia Legislativa.
A troca de indiretas entre parlamentares iniciou quando o deputado Arlenilson Cunha (PL), defensor da candidatura de Bocalom, elogiou a atual gestão sobre a questão da pavimentação de ruas e ramais na capital e destacou os números da pesquisa. “Eu não vou deixar aqui de fazer esse registro, eu acredito que, eu não vou entrar num mérito do outro, eu vou falar do prefeito Bocalom, os números, isso é reflexo do trabalho que vem sendo feito. Então aqui, deixo aqui esse registro, falo apenas do candidato Bocalom, isso é reflexo do trabalho que vem sendo feito. Rio Branco hoje é um canteiro de obra com mais de uma visão em obras espalhadas”, disse o deputado.
Logo em seguida, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), que defende a candidatura de Marcus Alexandre, relembrou que a Quaest era o antigo IBOPE e que esse Instituto nunca acertou uma pesquisa em Rio Branco. “Acerca dessa questão de pesquisa nas eleições. Vamos pegar três institutos, três institutos com as pesquisas na véspera das eleições municipais passadas. Quaest que não existia era o IBOPE. IBOPE que virou Quaest. Minoru, 28%. Socorro Neri, 23%. Bocalom, 20%. Data Control, Socorro Neri, 27%. Delta, também na véspera. Socorro Neri lidera a disputa da prefeitura. Ontem quando eu vi a pesquisa com essa eu não vou ficar questionando pesquisa. Então o que a gente tem muito e sabe muito sobre as pesquisas é aquele jogo da influência sobre as pesquisas, todos os candidatos tem alguma forma”, disse o deputado, afirmando que foi dormir rindo.
Outro que fez coro a fala de Edvaldo foi o deputado Tanizio Sá (MDB), que estranhou o fato da pesquisa colocar Marcus com a maior rejeição, sendo que em todas as outras Bocalom lidera esse quesito.