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Acreana é queimada pelo namorado em Cuiabá; família teme impunidade

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Um caso de violência abalou a pequena cidade de Paranatinga, no interior do Mato Grosso, na noite da última segunda-feira (9). Juliana Valdivino da Silva, 18 anos, natural do Acre, foi gravemente queimada pelo namorado, Djavanderson de Oliveira Araújo, 20 anos. Juliana está internada em estado crítico em um hospital de Cuiabá, com 90% do corpo queimado e entubada até este domingo (15).


De acordo com Rosicléia Magalhães, mãe da vítima que reside no Acre, Juliana havia demonstrado descontentamento com o relacionamento e estava planejando solicitar uma medida protetiva contra Djavanderson. A mãe suspeita que o suspeito tenha clonado o celular da jovem e descoberto suas intenções. Na noite do ataque, Djavanderson teria atraído Juliana para sua casa com uma desculpa falsa de um atropelamento. Lá, ele jogou álcool sobre ela e a incendiou. O agressor também sofreu queimaduras em 50% do corpo e foi transferido para Cuiabá.


Rosicléia relatou que, na noite do crime, ela conversou com Juliana e soube que ela havia se separado de Djavanderson há quase três meses. Segundo a mãe, Juliana lhe disse que pretendia pedir a medida protetiva e, apesar de seu aviso, o rapaz conseguiu convencê-la a ir até sua casa.

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A mãe de Juliana recorda que, no início do relacionamento, já havia expressado sua preocupação com Djavanderson devido ao histórico criminoso de seus pais. Mesmo assim, o casal manteve o relacionamento à distância até que Juliana decidiu se mudar para Paranatinga para viver com o namorado.


Apesar de Juliana ter informado à mãe sobre o incômodo causado por Djavanderson e o plano de pedir proteção, Rosicléia afirma que a filha nunca relatou agressões físicas, embora um chefe de Juliana tenha observado um arranhão em seu rosto e ouvido uma explicação insatisfatória sobre o ferimento.


Agora, a família de Juliana está preocupada com a possibilidade de Djavanderson escapar da justiça. Rosicléia teme que o suspeito fuja ou continue em liberdade, o que poderia colocar a vida de Juliana em risco novamente. “A nossa preocupação é que ele venha a fugir ou viver em liberdade. Estamos tentando mobilizar a cidade e garantir que as autoridades tomem as providências necessárias para a prisão dele”, afirmou Rosicléia.


Com informações do G1 Acre


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