Dados obtidos pelo ac24horas junto a plataforma Meu Patrocínio, revelam que mais de 47 mil acreanos estão cadastrados na maior rede de relacionamentos sugar do Brasil. A ideia de um “relacionamento patrocinado” parece ter encontrado um terreno fértil no Acre, com 40.007 usuários.
Segundo os dados repassados pela Plataforma, 27.310 mulheres na categoria de sugar babies, 9.009 homens na de sugar daddies, além de 8.610 homens como sugar babies e 2.072 mulheres como sugar mommies. No Brasil, a plataforma já conta com mais de 15 milhões de usuários. O Acre aparece com uma representação de 0,29% dos 15 milhões de usuários.
O que exatamente move esses relacionamentos? Segundo a própria plataforma, trata-se de acordos transparentes onde ambas as partes estabelecem suas expectativas: de um lado, quem busca companhia e exclusividade; do outro, quem está disposto a oferecer suporte financeiro em troca dessas experiências.
De acordo com os dados da plataforma, a idade média dos sugar daddies é de 41 anos, enquanto as sugar mommies têm, em média, 49 anos. Já os sugar babies, que geralmente são jovens mulheres, têm uma média de 24 anos.
Quando se trata de renda, a média de um sugar daddy é de R$ 78 mil, enquanto as sugar mommies apresentam uma média de R$ 38 mil mensais. O patrimônio pessoal dos sugar daddies gira em torno de R$ 3,7 milhões, enquanto as sugar mommies possuem em média R$ 1,6 milhão. A maior parte dos sugar daddies é casada, mas procura por relacionamentos alternativos (40%), enquanto 31% são divorciados e 23%.
No quesito escolaridade, 26% dos sugar daddies possuem pós-graduação e 63% têm ensino superior completo, com apenas 5% ainda cursando. As sugar babies, por sua vez, têm um perfil acadêmico diferente: 5% já concluíram a pós-graduação, 28% possuem ensino superior completo e 42%
Geograficamente, a maioria dos usuários dessas plataformas é equipada em São Paulo, com 29,53%, seguida pelo Rio de Janeiro com 12,48% e Minas Gerais com 8,42%. Outros estados com representatividade relevante são Paraná (6,34%), Rio Grande do Sul (5,30%) e Santa Catarina (4,87%).
