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Grupo que desviou milhões da saúde na pandemia é alvo da PF no Pará

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Policiais federais cumpriram 14 mandados de busca e apreensão, nesta quinta-feira (12), para investigar desvio de recursos da saúde e superfaturamento na compra de respiradores durante a pandemia de Covid-19 no sul do Pará.


Foram nove mandados no município de Redenção; um em Pau D’ Arco, um em Xinguara e outro em Conceição do Araguaia, no contexto da operação “Ouro de Hipócrates”.


As investigações miram uma organização criminosa envolvida com desvio de recursos públicos em todo o estado, na área da saúde, utilizando empresas “fantasmas”.

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Seriam, ao menos, vinte procedimentos fraudados gerando milhões de reais de prejuízos aos cofres públicos. O valor desviado ainda deve ser calculado, segundo a PF.



Foram apreendidos armas, munições, computadores, comprovantes de transferências e celulares, em quantidades ainda não computadas.
O nome da operação faz referência a um médico grego da antiguidade, considerado uma das figuras mais marcantes da história da medicina.
Segundo a PF, a ação é resultado de três investigações por irregularidades em licitações na área da saúde.


A primeira investigação foi denúncia do Ministério Público do Pará (MPPA) apontando descumprimento da Prefeitura de São Felix do Xingu de recomendações para implementação e disponibilização de todas as informações geradas por contratações públicas no combate à Covid-19.


A segunda investigação apurava compra de respiradores superfaturados em Redenção, também durante a pandemia.


Já na terceira investigação, a ausência de médicos plantonistas em Santana do Araguaia, apesar de contratação pública.


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