O pior dia de fumaça em Cruzeiro do Sul, com temperatura de 36 graus nesta quarta-feira, 11, fez com que quatro estudantes da Universidade Federal do Acre (Ufac) do Campus Floresta passassem mal devido à fumaça e ao calor. Os estudantes são dos cursos de Engenharia Florestal e da Engenharia Agrônoma. O Serviço Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e pelo menos uma pessoa foi levada para o pronto-socorro do Hospital do Juruá. Não há informações ainda sobre a suspensão de aulas na Ufac.
Já na rede estadual de ensino, apesar de o secretário Aberson Carvalho ter anunciado aulas remotas desde a semana passada, somente nesta quarta-feira a medida foi adotada em Cruzeiro do Sul. Muitos estudantes foram para as escolas hoje, 11. O coordenador Aderlan Gomes, explicou que, apesar da recomendação inicial de suspensão desde a última quinta-feira, as escolas da rede estadual mantiveram as atividades presenciais para ajustar o planejamento das aulas e orientar os alunos sobre o novo formato de ensino. “Os professores e a equipe gestora utilizaram esses dias para organizar a transição para o ensino remoto e informar os canais de comunicação que serão utilizados para as atividades”, disse.
As aulas serão remotas. As atividades serão realizadas através de grupos de WhatsApp já criados com os alunos, além de teleaulas transmitidas por meio de programas de TV e rádio, disponibilizados pela Secretaria Estadual de Educação. “Será o mesmo modelo adotado durante a pandemia de Covid 19, com foco na continuidade do aprendizado, apesar da suspensão das aulas presenciais”, ressaltou o coordenador.
As escolas rurais que fazem parte do programa Caminhos da Educação do Campo, localizadas nas margens de rios como o Juruá Mirim, Rio Paraíso e Rio Liberdade, terão o calendário suspenso. Nessas regiões, não haverá ensino remoto e as aulas serão retomadas apenas quando for seguro. O calendário escolar será ajustado posteriormente para que os alunos dessas áreas não sejam prejudicados segundo o coordenador.
Diferente das escolas urbanas e rurais, as instituições de ensino indígenas e as unidades que atendem alunos privados de liberdade, como o Instituto Socioeducativo (ISE) e o presídio local, continuarão com as aulas presenciais. A justificativa para essa decisão é que os estudantes dessas instituições não precisam se deslocar por grandes distâncias, ficando menos expostos às condições climáticas adversas.
A medida de suspensão das aulas presenciais tem como principal objetivo proteger os estudantes da exposição ao ar contaminado pela fumaça. “O governo do estado, por meio da Secretaria de Educação, quer garantir uma educação de qualidade, mas sem descuidar da saúde dos nossos alunos”, destacou o coordenador. Ele reforçou o pedido para que os alunos permaneçam em casa e evitem transitar em ambientes externos, onde a fumaça pode agravar problemas respiratórios.
A secretaria Municipal de Educação de Cruzeiro do Sul, também poderá suspender as aulas. O secretário Edvaldo Gomes terá reunião nesta quinta-feira, 12, com o vice-prefeito, Henrique Afonso, e os diretores das escolas municipais, para discutir as medidas a serem adotadas.
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