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Deputados divergem sobre autorização de contratações: “Nabiha teve crise de sincericídio”

Por
Marcos Venicios

O áudio vazado da secretária municipal de educação, Nabiha Bestene, afirmando que avisou antecipadamente o prefeito Tião Bocalom sobre os problemas que ocorreriam na pasta da educação caso o contrato dos mais de 500 servidores temporários não fossem renovadas antes do período eleitoral repercutiu na sessão desta terça-feira, 10, da Assembleia Legislativa do Acre.


O líder da oposição, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), disse que Nabiha teve “crise de sincericídio” ao fazer afirmações graves. “O prefeito deveria responder por vários processos. A secretaria afirma que tomou providências e que questionada pelo prefeito tentou justificar que precisava ter um banco de reservas para garantir o ano letivo. As diretoras estao chamando os trabalhadores para trabalhar voluntariamente para depois decidir como paga. Rio Branco precisa por um ponto final dessa gestão desastrosa do prefeito Tião Bocalom”, disse.


Já o deputado Emerson Jarude (Novo), que também é candidato a prefeitura de Rio Branco, ressaltou os erros da gestão da prefeitura, mas ressaltou a necessidade de renovar o contrato até o fim do ano letivo e preparar o cadastro de reserva para assumir a partir do ano que vem. “A prefeitura se aproveita da fumaça para fazer uma cortina da fumaça para resolver essa problema da educação. Peço que o MP faça a recomendação a prefeitura para renovar o contrato por ser inadiável. Reforço ao TRE e ao MP para que resolvamos isso e espero que a Nabiha não sofra retaliações”, disse o deputado salientando que encaminhará requerimento as autoridades.


O deputado Tanizio Sá (MDB) também repercutiu o assunto ao parabenizar Nabiha Bestene. “A secretária tem boa vontade e o gestor é tao ruim e ai demonstra a falta de competência e compromisso. Eu sei da sua preocupação de resolver isso. A lei fala de emergência, mas nesse caso é falta de competência. É muito mais fácil contratar o cadastro de reserva. Chamar os professores para trabalhadores de graça. Isso é inviável”, comentou o parlamentar ao destacar ser contra autorização nos termos já que a culpa é do prefeito.


A deputada Michele Melo (PDT) usou a tribuna para cobrar explicações da secretária Nabiha sobre as “forças ocultas” que atuam na prefeitura. “Eu acho que ele quer negociar com os provisórios para depois dizer que foi ele que resolveu o problema e que terão que votar nele”, disse.


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