Há um erro em curso. Não é novo. Mas tem se intensificado, sobretudo nas quinze ou dezesseis últimas eleições. Trata-se de utilizar pesquisa de intenções de voto como uma moeda político-eleitoral.
Até o final dos anos 90, fazer pesquisa não era uma decisão vulgar. Raros eram os institutos sérios; raros também eram os instrumentos para se fazer uma pesquisa que obedecesse às metodologias exigidas pelos rigores da Estatística. Se se avaliar de 1994 para cá, os últimos 30 anos, os avanços tecnológicos criaram um ambiente permissivo para a malandragem eleitoral.
Político que não vacila em conceber uma pesquisa para chamar de “sua” é o mesmo que não vacila em desrespeitar o cidadão, uma vez eleito. A sequência é a seguinte: contrata-se uma empresa de fundo de quintal, cujo dono comprou um medíocre programa de computador com capacidade de tabular e cruzar meia dúzia de dados. Depois, soma-se a isso uma reunião e mais duas garrafas de café e têm-se os números ideais. É uma desinformação em forma de números. Corrigindo: é uma desinformação justificada por números irreais.
Quem tem medo de pesquisa verdadeira não deveria se candidatar. Por uma razão óbvia: se o candidato não tem talento e propostas para reverter uma situação desfavorável, não terá condições de administrar de forma honesta uma cidade. Buracos nas ruas, falta de médico em posto de saúde, dialogar com servidores são situações reais que exigem líderes com hombridade na agenda pública.
Fazer pesquisa séria continua sendo algo difícil. Fazer pesquisa que respeite o real cenário da “vontade do eleitor” em um dado momento continua sendo caro. As diversas metodologias, aliadas ao uso responsável da tecnologia, têm custos diversos, que poucas empresas ou grupos políticos regionais têm condições de bancar.
Se o eleitor merece respeito, os números também sempre merecerão. Há veículos de comunicação que se deixam levar pelos encantos imediatos que a desinformação oferece. O site ac24horas reforça o compromisso com a transparência e com a verdade. Ao contratar uma empresa como o Instituto Delta, reafirmamos nossa missão em harmonia com o interesse público.
Esta casa é um site de notícias. Mentiras, conspirações, bajulações não estão na pauta dos profissionais daqui. Para além dos números, está a Ética e o compromisso com a verdade. E a verdade não é uma questão de linha editorial. A verdade é uma. O fato é um. O que pode haver é diversidade de olhar sobre o fato. E isto também é outra defesa que sempre se fará por aqui. A liberdade de imprensa e de expressão são valores sempre necessários. A mentira é que não será insumo nas letras ditas aqui. Nem nas letras e nem nos números.
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