O Governo de Rondônia decretou estado de emergência por conta das casos dos incêndios florestais registrados em todo o estado.
Em 4 de julho último, o Governo já havia decretado situação de emergência estadual em virtude da estiagem. Nesta terça-feira (27), a capital amanheceu mais uma vez coberta por fumaça, um risco a saúde da população.
Embora o decreto não apresente fonte dos dados apresentados como justificativa, o Governo informa que esse ano houve aumento de 43,2% nos focos de calor na Amazônia, em comparação ao mesmo período de 2023, “sendo Rondônia uma das áreas mais afetadas, apresentando um aumento
de 23,7% de focos, somente no mês de agosto, no número de queimadas”.
O documento destaca ainda prejuízos econômicos, desafios das equipes de combate a incêndios às regiões afetadas, dependendo do emprego de helicópteros e aviões, “que enfrentam suas próprias limitações logísticas, como a necessidade de pontos de abastecimento e restrições climáticas, a dificuldade de acesso, portanto, não só atrasa a resposta, como também aumenta o risco de propagação do fogo, exacerbando os impactos ambientais e sociais”.
O Governo ainda destaca a seca no rio Madeira e que o período de escassez de chuvas deve ainda se prolongar por mais três meses.
Assinada pelo governador Marcos Rocha, o decreto declara situação de emergência, nível II, em Rondônia, autorizando a mobilização de todos os órgãos estaduais para atuarem sob a coordenação do Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.
Nos últimos dias, os moradores de Porto Velho tem sofrido com a fumaça que cobriu a cidade.