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Artistas locais reclamam falta de palco alternativo na ExpoAcre

Por
Leônidas Badaró

Representantes da classe artística acreana estão insatisfeitos com a falta de oportunidade para mostrarem seus talentos durante a Expoacre 2024. É que, ao contrário dos outros anos, neste não haverá apresentações do palco alternativo, que era uma oportunidade para que artistas de outros segmentos musicais, além do sertanejo, pudessem mostrar seu trabalho.


Era no palco alternativo que se apresentavam artistas do rock, MPB, e música regional. No ano passado, foram 54 contratações que se dividiram entre os palcos sertanejo e alternativo.


“A Expoacre para a classe artística, especialmente a música, é uma vitrine para os artistas exporem seu trabalho e também uma oportunidade para alavancar a carreira de alguns deles.


Os artistas esperam esse momento o ano todo, e este ano a contratação de artistas para participar do evento foi reduzida. Os organizadores da Expoacre não cederam qualquer espaço adicional para montar outro palco, deixando assim os artistas desamparados e fora dessa festa.


Parece que a FEM não fez qualquer esforço para buscar alternativas para atender a classe artística, sendo uma fundação de cultura, deveria amparar os fazedores de cultura. Devem existir vários outros espaços já montados por outros parceiros que podem ser utilizados, como o palco principal dos shows nacionais ou alguns outros palcos e espaços de outras secretarias do governo”, diz Marcos Thadeu, conselheiro estadual de cultura do CONCULTURA.


O ac24horas procurou a Fundação Elias Mansour. Sérgio Siqueira, diretor de eventos da Fundação, afirmou que após reclamação dos próprios artistas, tentou um local mais adequado, mas não foi possível para a edição da feira deste ano.


“O espaço do palco alternativo cultural acreano começou somente em 2022, quando a categoria artística criticou duramente o local escolhido. A FEM foi muito criticada pelos artistas. Muitos disseram que, se não melhorasse, em 2024, neste ano, eles não participariam. Os organizadores, junto com a FEM, entenderam que era necessária a criação de um espaço permanente para o Culturarte, mas infelizmente, neste ano, não foi possível consolidar a obra do projeto arquitetônico, que fica prevista para o ano que vem. Em respeito aos artistas, a FEM decidiu limitar a sua participação ao Palco Sertanejo, que já conta com estrutura permanente”, explicou.


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Leônidas Badaró

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