Ratinho ocupa a memória dos brasileiros, dentre outras razões, por alguns ditos bastante polêmicos. Um deles, virou caso de Justiça.
Antes, vale lembrar que tudo começou ao Ratinho criticar o local em que a Parada Gay é realizada. Segundo ele, o evento não deveria ser realizado na Av. Paulista, por se tratar de um “local para a família”. Em sua lógica, o Sambódromo do Anhembi seria mais adequado para o que chamou de “carnaval dos viados e das sapatões”.
O ativista Agripino Magalhães tomou providências judiciais após as falas, mas, tempos depois, foi alvo da ira do apresentador do SBT.
Ratinho teria chamado o ativista de “vagabundo” e “safado”. O caso parou na Justiça em julho de 2023. Neste mês, Agripino apresentou em juízo pedidos fresquinhos na forma de uma liminar.
O ativista pediu que, através de uma tutela de urgência, o apresentador não possa tocar em seu nome ou nos daqueles que fazem parte da comunidade LGBT. A cada vez que a ordem fosse descumprida, Ratinho teria de pagar R$100 mil, de modo que, somadas as multas, não seria possível passarem da casa dos R$1 milhão.
Além disso, Ratinho teria que se retratar, possibilitando que Agripino usasse 20 minutos de rede, por 3 dias seguidos, para falar a respeito da comunidade LGBT. A ordem teria o propósito de demonstrar que o autor “não é um vagabundo, mas um líder que defende as minorias”.