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Jorge Viana lidera comitiva do Acre para conhecer experiências com café no Espírito Santo

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A Agência Brasileira de Exportação e Atração de Investimentos (ApexBrasil), presidida por Jorge Viana, realizou uma imersão no Espírito Santo em parceria com as entidades do setor do café. O evento destacou a importância do café nas exportações do Brasil. Representantes e produtores de café do Acre foram convidados para trocarem experiências na busca de qualificar a cadeia do café no estado, preparando-a para a exportação.


Embora o Brasil seja responsável por 40% do café consumido no mundo, segundo Jorge Viana, a imagem desse café não é boa. E o presidente da Apex disse que é preciso mudar essa imagem, pois o Brasil tem o melhor café do mundo. Ele ainda afirmou que a Apex está trabalhando com as entidades para fazer isso, promovendo a imagem do café brasileiro no exterior.


Jorge Viana e equipe foram recebidos pelo governador Renato Casagrande, o vice-governador Ricardo Ferraço, o secretário de agricultura Enio Bergoli e equipe. O Espírito Santo é o maior produtor de café conilon do Brasil e também possui significativa produção de café arábica. Para se ter uma ideia, se o Espírito Santo fosse um país, seria o segundo maior produtor e exportador de café conilon do mundo. No estado, 80 mil pequenos produtores dedicam-se à agricultura familiar em pequenas propriedades.

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“Nossa intenção é compreender todo o processo industrial do café solúvel no estado, que também é exportado, além de conhecer toda a cadeia produtiva e o manejo realizado aqui, que pode ser replicado em outras regiões do Brasil”, destacou André Müller, gerente de agronegócios da ApexBrasil.


Jorge Viana destacou a participação do Acre: “Nós fizemos questão de, nessa missão, trazer também a direção da Cooperacre, da Coopercafé, da OCB, o pessoal das robustas amazônicos e, especialmente, convidando a Embrapa de Rondônia, que foi quem avançou muito na presença do conilon, dos cafés canéforas na região. A ideia é aproximar essas organizações da região do Acre, Rondônia, das organizações que trabalham no estado do Espírito Santo, que têm uma expertise extraordinária em conquistar mercados no mundo. Então, nós não temos nenhuma dúvida de que a cafeicultura, que está crescendo muito no Acre, vai ter na Apex e no governo do presidente Lula um amparo e apoio fundamentais, tanto na atividade produtiva e de processamento, quanto no importante apoio para ganhar mercados externos”, finalizou o presidente da ApexBrasil.



A comitiva que foi ao Espírito Santo ficou impressionada com o nível de organização do estado. “Eles têm 75 mil produtores de café e acompanham propriedade por propriedade, dão assistência, têm uma estrutura estatal que dá suporte ao produtor e isso também é um modelo para o Acre e Rondônia, que ainda não têm um suporte para essa cultura, tão importante no consumo dos brasileiros, mas também no comércio exterior”, afirmou Jonas Lima, presidente da Coopercafé do Acre.


Ele continuou: “O Jorge Viana está na Apex fazendo um trabalho muito importante para o Brasil, e nós do Acre, especialmente do agronegócio, temos muito a ganhar com isso”.


Para as cooperativas do Acre, da agricultura familiar e das áreas extrativistas, uma vinda dessa importância é essencial, pois aqui é onde as pessoas, tanto físicas quanto jurídicas, têm um conhecimento profundo na comercialização e precificação da produção do café. “Aqui é onde as cooperativas do Acre e os produtores do Acre podem, com essa visita proporcionada pela Apex, aprender a partir de um know-how acumulado, tanto pelas instituições públicas quanto pelas instituições do setor privado, e principalmente com os produtores rurais que estamos visitando”, disse Valdemiro Rocha da OCB.



“Vai ser muito importante para nós colocar o Acre e os produtores do Acre no mercado com bastante sucesso. O trabalho do Jorge Viana na Apex está nos dando essa oportunidade. Eu acho que o Jorge está fazendo muito pelo Acre e por todo o Brasil”, concluiu Manoel Monteiro, diretor da Cooperacre.


O Espírito Santo se destaca não apenas por sua capacidade produtiva, mas também por sua organização e inovação no setor cafeeiro. A região tem investido em técnicas modernas de cultivo e processamento que elevam a qualidade do café, tanto para o mercado interno quanto externo. Essa postura inovadora serve como exemplo e inspiração para outras regiões do Brasil que buscam se afirmar no competitivo mercado global de café.


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