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Acre está dentro de “corredor de fumaça” produzido por queimadas na Amazônia Legal

Foto: Sérgio Vale
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Especialistas apontam que a fumaça proveniente das queimadas que assolam a Amazônia Legal em 2024 já afeta 10 estados e deve seguir sobre o país até o fim de semana, segundo reportagem do site Metrópoles.


A região especial já registrou mais de 64 mil focos de fogo desde janeiro. O número, que é o maior desde 2008, pode aumentar, já que o levantamento é feito mês a mês e agosto ainda não terminou. “Toda a fumaça que cobre a floresta está viajando milhares de quilômetros”, diz a publicação.

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Estudiosos apontam que a fumaça das queimadas da Amazônia se soma ao que vem do Pantanal, além de incêndio no Parque Guajará-Mirim, em Rondônia, e ainda da Bolívia. Isso forma um “corredor de fumaça”.


Até o momento, há registros de fumaça nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Su, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Oeste do Paraná, parte de Minas Gerais; trechos de São Paulo e Amazonas.


A previsão é que o volume de fumaça piore com o vento frio que traz a frente fria do fim de semana.


A primeira causa para o corredor de fumaça está na intensidade do fogo. Conforme o Inpe, só no mês de agosto foram registrados mais de 22 mil focos de incêndio na Amazônia Legal. Em comparação com o ano passado, por exemplo, o número era de 12 mil.


O segundo fator é a seca, que serve como ignição para os focos de incêndio, somando-se às queimadas ilegais. Geralmente, a estiagem acontece de agosto a outubro, mas o pico acontece em setembro, quando sentimos mais os impactos.


No entanto, meteorologistas explicam que ela chegou antes do previsto, ainda em julho, como consequência do fenômeno El Niño, que deixou um déficit hídrico com a seca que causou no ano de 2023, e que se soma ao aquecimento do Atlântico, que continua fervendo.


De acordo com o Cemaden, que também monitora as secas no país, há mais de mil cidades em situação de estiagem, variando de severa a moderada. Entre os municípios da Amazônia, mais de 60% estão sob essa classificação.


Esse cenário torna o território mais propenso ao fogo e à expansão dos incêndios. Isso fez com que o período crítico de queimadas chegasse antes do tempo e a preocupação é se ele vai terminar antes ou se vamos ter um período de queimadas estendido.


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