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Boa Conversa analisa sabatinas do ac24horas e repercute eleição “violenta” em Sena Madureira

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O programa Boa Conversa desta sexta-feira, 23, levado ao ar nas redes sociais do ac24horas, com a participação dos jornalistas Marcos Venicios, Astério Moreira e Luis Carlos Moreira Jorge, repercutiu os fatos políticos mais importantes da semana no Acre.


O apagão, que deixou o Acre sem energia durante quatro horas, abriu as conversas no programa. Os jornalistas lembraram com bom humor a época em que era constante a falta de energia na capital acreana.

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“Antigamente, e quem é mais velho lembra disso, existia uma frase que dizia “Rio Branco que me seduz, de dia falta água, de noite falta luz”, disse Astério, provocando gargalhadas. A “mucura”, tantas vezes culpada pelos apagões, também foi lembrada.


Outro destaque do programa foi a análise das três sabatinas já realizadas pelo ac24horas. Os jornalistas analisaram a participação dos candidatos. Lembrando que Emerson Jarude (Novo), cuja sabatina deveria ter ocorrido ontem (22), foi transferida para esta sexta-feira, por conta do apagão.


Em relação à participação do atual prefeito Tião Bocalom, candidato à reeleição pelo PL, que disse que se não for reeleito, obras como o 1.001 Dignidades podem ser descontinuadas, o jornalista Luis Carlos afirmou que o gestor precisa entender que não é mais oposição. “Não existe essa obra, não se pode acabar com o que não foi feito. Bocalom não é oposição, é situação, é ele quem governa, sua administração é que vai ser julgada, ou seja, o que ele fez ou deixou de fazer”, destacou.


Para Astério Moreira, o atual prefeito foi bem na sabatina, mas precisa deixar de lado o discurso da direita contra a esquerda. “Acho que ele foi bem no debate. apesar do discurso de direita e esquerda que já está “quebrando na praia”, está passando, até porque algumas das iniciativas do Bocalom, como subsídio do transporte público, é política de esquerda”, declarou.


Sobre a participação de Marcus Alexandre, foi destacado o papel facilitado de agora ser oposição. “Ele se saiu bem, porque o Marcus cresceu muito na televisão, sabe se expressar bem e passa muito calma”, disse.


Astério Moreira ressaltou que o papel da oposição é criticar a atual gestão. “O discurso é facilitado por ser oposição e precisa mesmo ir ao confronto. O que não pode ir é para o pessoal, mas tem que bater mesmo, afinal é oposição”.


A sabatina de Jenilson Leite, candidato pelo PSB, foi marcada pela crítica aos dois principais candidatos, que na opinião do ex-deputado estadual, já tiveram suas chances. No entanto, a escolha de Marfisa Galvão como vice é entendida pelos jornalistas como a motivação para um discurso mais duro de Leite contra Marcus Alexandre. “Há foco em cima do Marcus, o que se tem notado no Jenilson é uma certa mágoa com o Marcus Alexandre por não ter sido escolhido o vice”, disse Crica, como é conhecido pelos seus leitores, Luís Carlos Moreira Jorge.


O jornalista Marcos Venícius destacou os bastidores que dão conta de que a insatisfação de Jenilson teria sido por conta de saber da escolha de Marfisa pela imprensa, sem ter sido comunicado.


Ainda sobre a sucessão municipal, a repercussão da visita da deputada federal Socorro Neri (PP) à sede do MDB esta semana também foi analisada.


Moreira Jorge disse que não entendeu a visita de cortesia feita pela parlamentar. “Eu conversei com os cabeças brancos do MDB e a Socorro não disse nada com nada. Ficou sem sentido, se não era para declarar apoio ao Marcus Alexandre, era melhor não ter ido”.


Para os colunistas, a neutralidade de Neri nestas eleições pode ser maléfica para o futuro de sua carreira política, inclusive de uma dupla candidatura do PP ao Senado em 2026, já que Gladson, atual governador, é candidato ao cargo. Astério lembrou as divergências que a deputada enfrenta no PP. “Essa visita de cortesia foi para passar uma mensagem. Ela entrou de cabeça no PP, retirou a candidatura quando apareceu o nome do Alysson, foi atacada dentro do diretório, foi hostilizada, mas em uma situação dessas, ou você pede afastamento do partido, ou entra de cabeça na campanha”. Luis Carlos lembrou que o Progressistas dificilmente vai lançar dois candidatos ao Senado nas próximas eleições. “A neutralidade não é boa, lembrando que o PP não pode cometer o mesmo erro que o PT fez quando lançou Jorge Viana e Ney Amorim. Gladson não é solidário com ninguém em uma campanha, se ala acha que ele vai apoiá-la, tá enganada”.


Por fim, os embates da eleição de Sena Madureira, com vazamentos de áudios e acusações de fake news também foram lembradas. Crica destacou que os áudios devem ser periciados, enquanto Astério Moreira alertou para o nível de violência que a campanha pode atingir no município. “Pode se dizer que está é a eleição dos brabos em Sena. Mazinho a gente já conhece, Gerlen também. A Justiça Eleitoral deve chamar os candidatos, se não, daqui a pouco vão está trocando bala no meio da rua”, afirmou.


ASSISTA AO VÍDEO:

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