O Bahia jogou muito melhor que o mistão do Grêmio, invicto havia oito jogos, mas preocupado com o Fluminense pela Libertadores, no primeiro tempo em Caxias do Sul.
Éverton Ribeiro brilhou.
Aliás, a única chance de gol gaúcha nasceu de perda de bola dele ao escorregar no meio de campo.
O gol da vantagem baiana nasceu depois de pelo menos três arremates rentes às traves e uma bolaça na trave por Everaldo até que, aos 44 minutos, uma jogada perfeita abriu o placar.
Éverton Ribeiro deu redonda para Everaldo, recebeu quadrada, consertou para Jean Lucas numa caneta sensacional e o meia enfiou para Everaldo cruzar na direita com perfeição para Thaciano fazer valer a lei do ex: 1 a 0.
Não fosse o olhar sempre apurado do jornalista Lédio Carmona e os dois passes de Everton passariam despercebidos.
Que jogador!
Renato Portaluppi voltou com Nathan e Gustavo Nunes nos lugares de Nathan Fernandes e Aravena.
O Grêmio começou o segundo tempo como deveria, com fogo nas ventas e disposto a devolver ao Bahia o domínio do primeiro.
O problema estava em se expor ao bom tricolor baiano e tomar o segundo gol em contra-ataque, o que quase aconteceu aos 10, depois de chance desperdiçada, minutos antes, por Monsalves.
Aos 17, Rogério Ceni trocou Éverton e Everaldo por Carlos De Pena e Rafael Ratão.
Aos 20, Marcos Felipe fez defesaça em bomba de Diego Costa.
Em seguida, o baixinho Soteldo entrou para infernizar o Bahia e todos os santos, no lugar de Fábio.
Só dava Grêmio que já fazia por merecer o empate, mas, aos 30, Thaciano não comemorou de novo ao fazer, de cabeça, em cobrança de escanteio, pela direita e no primeiro pau, o 2 a 0 que soou como definitivo.
No intervalo ele tinha dito que gostava muito do Grêmio. Imagine se não gostasse.
Aos 34 ele saiu para Iago jogar. Já havia feito sua parte.
Dai em diante aconteceu de tudo um pouco: o Grêmio quase diminuiu e o Bahia quase fez 3 a 0, o que seria um exagero.