A assessoria da Vinci Airports, responsável pela gestão dos aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul informou na tarde desta quinta-feira, 15, após contato feito pelo ac24horas, que os altos níveis de fumaça que estão sendo registrados em várias cidades acreanas nos últimos dias ainda não interferiram na operação de voos comerciais no estado.
O questionamento ocorreu após a informação de que pelo menos quatro voos que teriam como destino a cidade de Porto Velho, em Rondônia, distante de Rio Branco cerca de 500 km por via terrestre, precisaram ser cancelados ou desviados entre a quarta-feira (14) e a madrugada de quinta-feira (15) em razão da concentração de fumaça que cobre a capital.
De acordo com o site Aeroin, voltado para a aviação, todos os boletins meteorológicos desta quinta-feira, tanto os emitidos regularmente, de hora em hora, e quatro especiais entre estes intervalos, registraram fumaça em Porto Velho, com visibilidade chegando a 300 metros de mínima próxima da meia-noite e nas melhores condições chegando a 5.000 metros.
Em Rio Branco, os índices de fumaça aumentaram muito no decorrer desta quinta-feira, segundo os dados do sistema Purple Air, que são usados pela Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar no Acre. Às 22h, a capital acreana registrava 108 µg/m³ (microgramas por metro cúbico). No mesmo horário, o sensor instalado em Cruzeiro do Sul não estava emitindo dados.
Os níveis registrados em Rio Branco e em outras cidades, como Xapuri (55 µg/m³), Sena Madureira (63 µg/m³), Porto Acre (80 µg/m³) e Santa Rosa do Purus (55 µg/m³), representam perigo para a saúde de alguns membros do público em geral e efeitos mais graves para pessoas de grupos sensíveis após um período de 24 horas de exposição.
